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Brasil na COP27: Pecuaristas de MT lançam plataforma de rastreabilidade

"Passaporte Verde" acompanha a produção e os impactos socioambientais da cadeia

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Nelore
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A pecuária que trabalha com profissionalismo, entende as movimentações de mercado e a urgência climática, vai mostrar tanto que não precisa mais desmatar como pode participar da campanha contra o desmatamento ilegal no Brasil. O "Passaporte Verde" é um sistema que rastreia a produção da carne e seus impactos socioambientais no estado de Mato Grosso. É um projeto do Instituo Mato-grossense da Carne (Imac), que baseou suas ações no projeto reúne ações já executadas no Estado com pilares do Código Florestal Brasileiro, um dos mais rígidos do mundo, mas, nem sempre respeitado no próprio país.

O Brasil tem 224,6 milhões de cabeças, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Só no Mato Grosso tem 32 milhões de cabeças, o que pode servir como um grande protótipo para o restante dos estados. Seria uma forma do país avançar de vez em uma das principais exigências dos importadores.

Para isso, existe um enorme desafio, a inclusão dos pequenos produtores. Com menos acesso à informação, alguns deles podem até ficar de fora do mercado, marginalizados por falhas na adaptação para uma pecuária sustentável. Além disso, se quer melhorar o balanço de emissões gases de efeito estufa nas fazendas.

O "Passaporte Verde" é o amadurecimento de um protocolo que já começou há quase três anos, explica o diretor técnico do Imac, Bruno Andrade. "Vai ser a primeira vez que vamos levar resultados de projetos que já iniciamos e realizamos em 2020 e os novos projetos para os próximos anos, como a novidade que é o Passaporte Verde". O projeto será apresentado na semana que vem na 27ª Conferências das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27).

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