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COP27: fundo para perdas e danos entra na pauta

Pela primeira vez na agenda oficial, líderes pedem responsabilidade aos países desenvolvidos

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Imagem de uma fábrica emitindo fumaça poluente
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A 27ª Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP27) foi, novamente, o centro das atenções de todo o mundo. Pela primeira vez, líderes de várias nacionalidades levantaram o tema sobre o fundo de perdas e danos.

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Na prática, significa a implementação de mecanismos financeiros para que países mais vulneráveis sejam capazes de enfrentar as mudanças do clima. Aqueles que tenham poluído pouco o planeta e sentem muito as consequências das mudanças climáticas recebem algum tipo de compensação daqueles estados que ficaram ricos.

Líderes do Sri Lanka, África do Sul, Malawi entendem que não faz sentido que países pobres paguem o mesmo preço que países ricos.  "Isso coloca uma grande responsabilidade nas economias desenvolvidas", diz Cyril Ramaphosa, presidente da África do Sul. 

No Egito, países europeus já anunciaram contribuições para o fundo: Áustria, Bélgica, Dinamarca e Alemanha. Eles foram no sentido contrário dos Estados Unidos, que temem ficar com a maior parte da conta, caso este mecanismo seja aprovado. 

Apesar de a China ser o país que emite mais poluentes na atmosfera, historicamente, nenhum outro país gerou mais poluição que os Estados Unidos. O Brasil é o quarto país que mais polui no mundo. Isto acontece, principalmente, pela ação do desmatamento. 

Joaquim Leite, ministro do Meio Ambiente, disse que é importante prestar atenção na economia neutra em emissões. "A energia renovável que nós temos, acessível, mais barata em muitos casos do que a energia fóssil, é sim um diferencial competitivo para uma nova geopolítica, para uma nova cadeia de suprimento global e o Brasil vai fazer parte dessa nova cadeia", concluiu.

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