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Elon Musk diz que vai analisar suposta censura praticada pelo Twitter

Usuários acusaram plataforma de desrespeitar direito à liberdade de expressão

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Elon Musk (Reprodução/TED/YouTube)
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O bilionário Elon Musk, dono do Twitter, afirmou no domingo (6.nov) que vai analisar uma suposta censura praticada pela plataforma. A afirmação foi feita em resposta a usuários que acusaram a rede social de desrespeitar o direito à liberdade de expressão.

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"Ei, Elon Musk, sua empresa vem impondo uma censura ideológica draconiana ao direito de liberdade de expressão do povo brasileiro. Estamos em um momento crítico da nossa história! O que está acontecendo? Achamos que você comprou o Twitter exatamente por esse motivo! Levante-se e levante-se contra a censura AGORA!", escreveu um direitista ao comentar sobre um tweet no qual são elencados perfis suspensos na rede, como o da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL) e o do economista Marcos Cintra.

Na sequência, Musk perguntou: "A que censura você se refere?". Em resposta à indagação, o jornalista Paulo Figueiredo Filho escreveu: "É claro que o Twitter precisa obedecer às decisões do 'tribunal' brasileiro. Mas a empresa foi além, impondo espontaneamente sua própria censura, ainda mais rigorosa do que a de nossos tribunais falhos. Seus moderadores estão sendo mais ditatoriais do que nossos próprios tribunais!". Diante da acusação, o dono do Twitter afirmou apenas "Vou analisar isso".

As contas de Zambelli, Nikolas Ferreira e Marcos Cintra foram suspensas por ordem do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No caso da primeira, a determinação veio após a parlamentar incentivar paralisações de caminhoneiros com teor golpista. A de Nikolas foi suspensa depois que ele fez algumas publicações com informações falsas sobre a apuração de votos das eleições pela Justiça Eleitoral. Já a de Cintra foi retirada do ar, segundo o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, porque ele fez publicações com questionamentos sobre o funcionamento das urnas eletrônicas e sobre a apuração da eleição; de acordo com o ministro, Cintra se utiliza de suas redes sociais para "atacar as instituições democráticas, notadamente o Tribunal Superior Eleitoral, bem como o próprio Estado democrático de Direito, o que pode configurar, em análise preliminar, crimes eleitorais".

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