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Peru declara emergência ambiental após vazamento de petróleo na Amazônia

Rompimento no oleoduto Norperuano derramou cerca de 2.500 barris de petróleo bruto no rio Cuninico

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Fiscais da Agência de Avaliação e Fiscalização Ambiental do Peru avaliam impactos no rio Cuninico
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O Peru declarou estado de emergência ambiental na região de Loreto, na área amazônica, no sábado (24.set), após um vazamento petróleo no rio Cuninico afetar comunidades indígenas locais.

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Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o desastre ambiental aconteceu em 16 de setembro, quando cerca de 2.500 barris de petróleo bruto do oleoduto Norperuano, operado pela Petroperú S.A, foram derramados, atingindo "848.400 m² de corpo d?água (compreendendo 33.600 m² do canal de flotação), 600 m² de um córrego sem nome, 154.200 m² do córrego Cuninico e 660.000 m² da margem esquerda do rio Marañón. Controlado, o vazamento afeta seis comunidades nativas

A medida do governo peruano é válida por 90 dias, e tem como objetivo "garantir a gestão sustentável dos territórios afetados, realizando os correspondentes trabalhos de recuperação e remediação para mitigar a contaminação ambiental.", já que, de acordo com a Agência de Avaliação e Fiscalização Ambiental (OEFA), "o derramamento de óleo cru ocorreu em uma área onde se pratica a pesca artesanal".

"O derramamento de óleo cru constitui um evento súbito com impacto significativo no ecossistema do rio Amazonas, além de alto risco à saúde pública; pelo que considera a origem da Declaração de Emergência Ambiental", avaliou o Ministério ao publicar a medida no jornal El Peruano, o Diário Oficial do país.

Em nota, a estatal Petroperú, informou que o vazamento foi resultado de um corte de 21 centímetros na tubulação do gasoduto.  

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