Guerra na Ucrânia e crise climática devem dominar Assembleia Geral da ONU
Reunião internacional terá duração de seis dias e também contará com temas como educação e economia
Camila Stucaluc
Os impactos da guerra na Ucrânia e da crise climática devem ser tópicos predominantes na 77ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que começa nesta 3ª feira (20.set), em Nova York. Com o tema de "um momento decisivo: soluções transformadoras para desafios interligados", a reunião, que deve durar até o dia 26 de setembro, contará com mais de 190 representantes internacionais.
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Conforme tradição, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, deve ser o primeiro a discursar na Assembleia, seguido pelo chefe de Estado do Senegal, Macky Sall. O segundo a falar no encontro geralmente é o líder do país anfitrião (Estados Unidos), mas, desta vez, o presidente Joe Biden assumirá a tribuna apenas na 4ª feira (21.set) devido à recente viagem a Londres, onde compareceu ao funeral da rainha Elizabeth II.
Outra novidade da reunião será o discurso do líder ucraniano Volodymyr Zelensky, que foi autorizado, por uma votação do Conselho, a enviar uma declaração pré-gravada.
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Temas como a pandemia de covid-19, racismo, desigualdade, educação, pobreza e divisão geopolítica também devem ser discutidos pelos diplomatas. "Ainda podemos resgatar os objetivos globais e voltar ao caminho para construir um mundo melhor que não deixe ninguém para trás. Os jovens estão exigindo ação em todas as áreas. Vamos trabalhar", disse o secretário-geral da ONU, António Guterres.