Trump invoca quinta emenda durante audiência sobre fraude em NY
Agentes federais buscam documentos oficiais que o ex-presidente não devolveu quando saiu do governo
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se recusou a falar durante a audiência que investiga um suposto esquema de fraude nas empresas que ele dirige, em Nova York. Este é apenas um dos muitos processos judiciais dos quais as organizações e o próprio Trump são alvos no país norte-americano.
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Na chegada à procuradoria-geral de Nova York, o ex-presidente acenou de longe, mas não falou com a imprensa. No local, invocou a quinta emenda da constituição americana - que dá a todo cidadão o direito de não produzir provas contra si mesmo.
Há três anos, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, lidera a investigação sobre os negócios de Trump no estado. As empresas dele são acusadas de inflar valores de imóveis e bens para conseguir empréstimos e benefícios fiscais. O ex-presidente nega as acusações e voltou a afirmar que está sendo vítima de uma caça às bruxas com fins políticos. Em janeiro, Trump chegou a dizer que a investigação, conduzida por uma promotora negra, era motivada por racismo.
Os três filhos mais velhos já prestaram depoimentos. Outras investigações estão sendo conduzidas paralelamente em outras partes do país, entre elas, uma que apura sonegação de impostos. Em Washington, há pelo menos outros três processos em andamento contra Donald Trump e as organizações que ele dirige. Todas têm relação direta com o período em que o ex-presidente esteve à frente da Casa Branca.
A primeira apura um possível superfaturamento na cerimônia de posse do republicano. Outra é sobre a conduta dele durante a invasão de apoiadores ao Capitólio, em janeiro do ano passado. A última delas é conduzida pelo FBI. Na 2ª feira (8.ago), agentes federais estiveram na casa do ex-presidente, na Flórida, em busca de documentos oficiais que ele não devolveu quando deixou o governo americano.
