Canadá quer proibir temporariamente importação de armas de fogo
Medida visa impedir que lojas reabasteçam estoque esgotado em maio, após início de conversa sobre proibições
O Canadá planeja proibir temporariamente a importação de armas de fogo, sem a aprovação do Parlamento, em duas semanas. Após o primeiro-ministro, Justin Trudeau, afirmar, em maio, que suspenderia a venda de armas, os canadenses correram para as lojas para comprar armamentos. A medida regulatória quer impedir que estoques sejam reabastecidos no país.
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O governo introduziu uma legislação de controle de armas em maio que inclui um congelamento nacional na importação, compra, venda e transferência de armas de fogo no Canadá, mas ainda não foi aprovada.
A proibição temporária impedirá que as empresas importem armas de fogo para o país, com algumas exceções que refletem as da legislação introduzida em maio. Como ministra das Relações Exteriores, Melanie Joly diz que tem autoridade para proibir qualquer permissão de importação ou exportação no Canadá.
Dados comerciais do governo mostram que o país importou US$ 26,4 milhões, ou R$ 136,26 milhões, em pistolas e revólveres canadenses entre janeiro e junho: um aumento de 52% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Entretanto, grande parte da pouca violência armada que existe no país ocorre por meio de armas ilegais contrabandeadas dos Estados Unidos. No twitter, o ministro de Segurança Pública escreveu: "Essa manhã, Melanie Joly e eu estamos em Toronto fazendo um anúncio sobre nossos esforços contínuos para proteger os canadenses da violência com armas".
This morning, @melaniejoly and I are in Toronto making an announcement that will about our ongoing efforts to protect Canadians from gun violence.
Marco Mendicino (@marcomendicino) August 5, 2022
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