Argentina: 3º ministro da economia empossado em um mês diz 'não ser mágico'
Sergio Massa quis diminuir expectativa de quem acha que a situação econômica do país pode mudar rapidamente
O terceiro ministro da Economia da Argentina em um mês, Sergio Massa, foi empossado na última 4ª feira (3.ago). Como primeira ordem, procurou reduzir as expectativas altíssimas para enfrentar os problemas econômicos do país.
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"Não sou super nada, nem um mágico nem um salvador", disse em entrevista coletiva, refutando o apelido de "super ministro" que recebeu, já que sua posição envolve gerir três ministérios antes independentes -- Economia, Produção e Agricultura.
Ele ainda deixou claro que não deve anunciar medidas profundas que mudarão imediatamente a economia altamente inflacionada e desvalorização do peso argentino. Entre as medidas que ele deve adotar, está o aumento de tarifa de energia por conta dos preços altos que o país vem pagando para importar energia, devido à pandemia do novo coronavírus e guerra entre Rússia e Ucrânia. Também deve haver um congelamento de contratação de funcionários públicos.
Em um esforço para combater a inflação que está em mais de 60% ao ano e deve aumentar acentuadamente nos próximos meses, Massa disse que não usaria mais o Banco Central para financiar as operações do governo. "Vamos nos contentar com os recursos que arrecadamos via impostos e com o financiamento que conseguirmos do setor privado", disse.
Em publicação no Twitter, o advogado escreveu: "Com grande compromisso e responsabilidade, me junto à equipe econômica e de produção que me convocou, começamos essa etapa à frente do Ministério da Economia. Temos um enorme desafio adiante, mas também a enorme oportunidade de transformar a realidade em que vivemos".
Con gran compromiso y responsabilidad, junto al equipo económico y productivo que he convocado, comenzamos esta etapa al frente del ministerio de @Economia_AR.
? Sergio Massa (@SergioMassa) August 4, 2022
Tenemos un enorme desafío por delante, pero también la enorme oportunidad de transformar la realidad en que vivimos. pic.twitter.com/Q2XJhegf8l
*Com as informações, Associated Press
