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Desastres naturais provocaram prejuízos de US$ 72 bi no 1º semestre

Ocorrências estão divididas entre inundações na Austrália e queimas florestais em países europeus

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Com os termômetros chegando a 40ºC, países como Portugal e França registram um alto número de devastação florestal devido às queimadas | AP Photo/Noah Berger
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Um levantamento realizado pela resseguradora Swiss Re aponta que os prejuízos econômicos globais provocados por catástrofes naturais somaram US$ 72 bilhões no primeiro semestre do ano. Segundo os dados, publicados nesta 3ª feira (2.ago), as perdas procedentes de atividades humanas foi de US$ 3 milhões, totalizando US$ 75 bilhões de gastos no período.

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A Swiss Re chama atenção para a série de tempestades de inverno na Europa no início do ano, as inundações sem precedentes na Austrália e na África do Sul, bem como o alto número de tempestades nos Estados Unidos, que resultaram em US$ 35 bilhões de perdas seguradas. Apesar de o número ser inferior ao registrado no mesmo período de 2021 (US$ 91 bilhões), o grupo alerta para o custo cada vez mais alto das atividades.

"Isso confirma a tendência que temos observado nos últimos cinco anos, de que os perigos secundários estão gerando perdas seguradas em todos os cantos do mundo. Ao contrário de furacões ou terremotos, esses perigos são onipresentes e exacerbados pela rápida urbanização em áreas particularmente vulneráveis", diz Martin Bertogg, chefe de perigos da catástrofe da entidade.

Ela ressalta que os prejuízos ainda podem ser maiores, uma vez que as regiões europeias ainda estão controlando alguns dos incêndios florestais. Com os termômetros chegando a 40ºC, além da seca, países como Portugal e França registram um alto número de devastação florestal devido às queimadas. No geral, a temperatura média global para junho foi 0,3°C maior que a média de 1991-2020.

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"A mudança climática é um dos maiores riscos que nossa sociedade e a economia global estão enfrentando. Com 75% de todas as catástrofes naturais ainda sem seguro, vemos grandes lacunas de proteção globalmente exacerbadas pela crise de custo de vida atual", pontua Jérôme Jean Haegeli, economista-chefe do Grupo Swiss Re.

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