Execução de promotor paraguaio durante lua de mel foi planejada pelo PCC
Marcelo Pecci estava em uma praia na Colômbia quando foi surpreendido por atiradores
A Polícia Nacional da Colômbia informou na 3ªfeira (7.jun) que prendeu cinco suspeitos de terem participado da execução do promotor paraguaio Marcelo Pecci durante a lua de mel em Cartagena, em 10 de maio. As investigações apontaram que o crime foi planejado pela organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital, o PCC.
+ Promotor executado em praia atuou no caso da prisão de Ronaldinho Gaúcho
"As investigações indicam que havia um plano para assassinar o promotor Marcelo Pecci no Paraguai ou em qualquer país por meio de um acordo entre organizações criminosas internacionais, todos coordenados com o Primeiro Comando da Capital (PCC) do Brasil.", disse o general Jorge Luis Vargas em entrevista coletiva
Pecci trabalhava na região de fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul. Entre os casos, o promotor atuou nas investigações de uma chacina em Pedro Juan Caballero, em outubro do ano passado, quando quatro pessoas foram executadas na saída de uma festa. Entre as vítimas, a filha do governador do estado de Amambay, Paraguai.
A vítima também atuou no caso da prisão de Ronaldinho Gaúcho e do irmão, Roberto de Assis, detidos em 2020 quando entraram no país vizinho com passaporte adulterado. Outro caso relacionado a Pecci foi a execução do jornalista brasileiro Leo Veras, que atuava em Ponta Porã (MS), cobrindo denúncias do crime organizado.
Ao menos um suspeito de participar do crime permanece foragido. As autoridades colombianas acreditam que ele tenha fugido para a Venezuela.