México proíbe comercialização de vapers e cigarros eletrônicos
País já havia banido importações do produto, mas empresas continuaram vendendo conforme estoques
As autoridades do México endureceram as restrições ao consumo de nicotina no país. No início da semana, o presidente Andrés Manuel López assinou um decreto proibindo a comercialização e circulação de dispositivos eletrônicos para fumar, como cigarros e vapers, alegando que os produtos são prejudiciais à saúde.
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"É mentira que os novos produtos, os vapers, são uma alternativa ao cigarro. Há uma propaganda que indica que o prejudicial é queimar o tabaco, a fumaça, mas isso é falso. Os vapores também são prejudiciais à saúde", disse o presidente.
Apesar de banir a importação e exportação dos produtos em outubro do ano passado, muitas empresas continuaram vendendo equipamentos eletrônicos em estoque. O comércio vinha se mantendo, sobretudo, de forma virtual e por vendedores ambulantes, que contrabandeavam os produtos vindos da China.
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Para os próximos meses, o Congresso mexicano prevê debater uma iniciativa que amplia os locais onde o fumo é proibido, incluindo praias, estádios e centros de entretenimento ao ar livre. Atualmente, as restrições, impostas há mais de uma década, incluem espaços fechados, escritórios governamentais, bares, lojas e restaurantes.