OMS continua investigando casos de hepatite aguda em crianças europeias
Casos recentes não tem relação com os vírus tradicionais
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) continua a investigar casos de hepatite aguda em crianças de 12 países europeus. Segundo dados da agência, cerca de 170 crianças foram diagnosticadas com o vírus, dentre elas houve um óbito e 17 precisaram de transplante de fígado.
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A origem dos casos ainda é desconhecida e a OMS não conseguiu estabelecer uma conexão entre o surgimento do vírus com viagens internacionais e relações com outros países, mas as investigações para encontrar o agente causador da doença continuam.
Os casos na grande maioria foram reportados pelo Reino Unido e a idade dos pacientes varia entre um mês e 16 anos. Em muitos casos foram registrados sintomas gastrointestinais como dor abdominal, vômito, diarreia, icterícia e níveis elevados das enzimas do fígado. Nenhuma das crianças foi diagnosticada com o vírus que causa as hepatites A, B, C, D e E.
Coronavírus e adenovírus
O adenovírus - que em crianças geralmente causa infecções no trato respiratório e no trato intestinal - foi identificado em 74 pacientes e o SARS-CoV-2 em 20 casos. 19 jovens apresentaram a combinação dos dois vírus.
A OMS continua apoiando os países nas investigações sobre o novo vírus e segundo a agência, a melhoria dos testes laboratoriais, que inclui testes de toxicologia, ambientais virológicos e microbiológicos, pode identificar uma condição rara do adenovírus que antes não era detectada.