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Manifestações, pandemia e escândalos: relembre o governo de Piñera no Chile

Após quatro anos de mandato, presidente deixou o cargo na 6ª feira (11.mar)

Imagem da noticia Manifestações, pandemia e escândalos: relembre o governo de Piñera no Chile
O ex-presidente do Chile, Sebastián Piñera | Foto: Twitter
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Após quatro anos de mandato, Sebastián Piñera deixou a presidência do Chile na 6ª feira (11.mar). Em cerimônia realizada na cidade de Valparaíso, o chileno passou a faixa presidencial ao ex-deputado Gabriel Boric, do partido de esquerda Convergencia Social.

O SBT News separou três momentos que marcaram o governo de Piñera, que já tinha liderado o país entre os anos de 2010 e 2014.

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Manifestações em 2019

Em 2019, os chilenos tomaram as ruas de Santiago em uma onda de protestos que reuniram mais de um milhão de pessoas -- os maiores desde o fim da ditadura militar, em março de 1990. As manifestações foram provocadas pelo aumento da passagem de metrô em 30 pesos, equivalente a R$ 0,19.

Os protestos, no entanto, se estenderam, fazendo com que outras reivindicações, como a reforma da Previdência Social, privada no país, fossem feitas pelos manifestantes. Para conter os populares, o governo decretou um toque de recolher e o Exército saiu às ruas. Além disso, oito ministros foram trocados.

Entre as demandas atendidas, está a de uma nova Constituição. A atual, herdada da ditadura militar, deve ficar pronta ainda em 2022. A indígena Elisa Loncón foi eleita para presidir a Assembleia responsável pela elaboração do novo texto.

Pandemia do coronavírus

O Chile foi um dos destaques no enfrentamento à pandemia do coronavírus. O país foi o primeiro na América do Sul a vacinar a população e, também, um dos que mais a testaram desde o início da crise sanitária. Ao todo, mais de 88% dos chilenos foram vacinados. As medidas de combate ao vírus elevaram a popularidade do presidente, que teve a imagem novamente abalada com o escândalo do Pandora Papers.

Pandora Papers

Em outubro de 2021, faltando um mês para o primeiro turno das eleições, o nome de Sebastián Piñera foi envolvido no escândalo do Pandora Papers, em que documentos vazados apontaram irregularidades na venda de uma mineradora que pertencia ao chileno. O caso culminou na abertura de um processo de impeachment, que chegou a ser aprovado pela Câmara dos Deputados. O texto, no entanto, não recebeu votos suficientes no Senado.

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