Mais de 47 mil pessoas morreram em rotas migratórias nos últimos anos
Há ainda milhares de pessoas que não foram registradas depois de perderem contato com suas famílias
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A Rede de Migração das Nações Unidas informou que mais de 47 mil pessoas morreram nas rotas globais de migração ao longo dos últimos oito anos. O dado foi publicado na preparação do primeiro Fórum Internacional de Revisão de Migração, agendado para começar em 17 de maio. De acordo com a rede, outras milhares de pessoas não foram registradas depois de perderem contato com suas famílias.
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A prioridade dos países deve ser em em salvar vidas cooperando nas operações de busca e salvamento, defendeu a rede. Além disso, é preciso aprimorar a pesquisa e identificação com mecanismos de troca de informações e esforços entre países de origem, trânsito e destino. Para a Rede de Migração da ONU, as famílias dos mortos ou vítimas de desaparecimento forçado devem ser compensadas.
Em relação ao total de pessoas que perderam a vida em rotas migratórias, não estão incluídas pessoas detidas, retidas ou que tenham sido deportadas, além de crianças desacompanhadas, separadas ou feridos graves.
"Muitas famílias geralmente enfrentam consequências socioeconômicas, psicológicas, administrativas e legais arrasadoras", relatou a rede sobre parentes desaparecidos nessas vias.
Os danos também podem ser econômicos, afetando o acesso à propriedade, à herança e aos direitos parentais ou sociais.