Johnson promete "maior pacote de sanções econômicas que a Rússia já viu"
Primeiro-ministro do Reino Unido prometeu exclusão do país russo da economia mundial
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou, nesta 5ª feira (24.fev), que o país vai lançar o maior pacote de sanções econômicas que a Rússia já viu. Johnson prometeu congelamento financeiro para excluir bancos russos e o banimento de empresas estatais russas de receber financiamento do Reino Unido. "Vamos continuar apertando a Rússia e ir tirando ela da economia internacional", disse. As sanções também são válidas para Belarus, por ter se pocionado a favor do conflito armado.
"Para que todas as medidas sejam bem sucedidas é vital que tenhamos unidade de nossos parceiros [Estados Unidos e União Europeia]", destacou Johnson. A Rússia, comandanda por Vladimir Putin, bombardeou a Ucrânia na manhã desta 5ª feira (24.fev).
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O primeiro-ministro informou ainda que depois das medidas financeiras outras medidas comerciais serão impostas à Rússia. "Vamos criar restrições comerciais e controles de importação para banir a exportação de itens para a Rússia. Incluindo componentes tecnológicos na área de eletrônicos. Esta legislação vai ser promulgada na semana que vem", ressaltou.
De acordo com Johnson, as ações russas caíram hoje 45%, um prejuízo de cerca de US$ 250 bilhões de dólares. "É o recorde de declínio em um dia, o gás também caiu 39% e o rublo russo alcançou o seu menor valor em relação ao dólar", disse o primeiro-ministro.
A missão do Reino Unido, segundo Johnson, é que Putin fracasse em sua invasão e seja visto fracassando. "Não pode haver a normalização nem hoje e nem nunca do que está acontecendo. [...] Vamos proteger países europeus que não são membros da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte]. [...] Acima de tudo precisamos ver a verdade esse país está se expandindo e tentando redesenhar o mapa da Europa à força. É vital para a segurança de todos os países que Putin fracasse e seja visto fracassando. Essa será a missão empreitada do Reino Unido", finalizou Johnson.
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