Invasão à Ucrânia terá consequências severas, dizem líderes europeus
Premiê do Reino Unido e presidente da França reforçaram a imposição de novas sanções à Rússia
Horas após o início do ataque russo ao leste da Ucrânia, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente da França, Emmanuel Macron, se pronunciaram e afirmaram que a ação do governo terá consequências severas. Segundo os líderes, a operação militar viola a ordem internacional de paz e aumenta a tensão de uma guerra na Europa.
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"A Ucrânia é um país que por décadas desfrutou de liberdade, democracia e o direito de escolher seu próprio destino. Nós e o mundo não podemos permitir que essa liberdade seja simplesmente extinta. Não podemos e não vamos simplesmente desviar o olhar", afirmou o premiê britânico. Ele informou que um pacote maciço de sanções contra a Rússia deve ser anunciado ainda a tempo de "travar a economia do país".
Ao mesmo tempo, o líder francês destacou que "ao escolher a guerra, a Rússia não atacou apenas a Ucrânia, mas também a paz e a estabilidade que a Europa vivia há anos". Macron também prometeu sanções severas ao governo russo no âmbito militar, econômico, bem como na questão de energia elétrica. "Haverá consequências duráveis, profundas em nossas vidas e na geopolítica do país, mas estaremos juntos", frisou.
Ambos reforçaram o apoio à Ucrânia e lamentaram a atual situação. Ainda nesta semana, os grupos G7 e União Europeia devem reunir os países-membros para discutir as sanções já impostas contra a Rússia e possíveis ações para o futuro.
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A escalada russa iniciou os ataques à Ucrânia nesta madrugada, pela região de Donbass, mas já se estende para Kharkiv, Mariupol, Dnipro, Odessa, Kramatorsk e Slavayansk. Também há relatos de bombardeios perto da capital, Kiev. Segundo o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, os ataques estão sendo realizados tanto por ar, como por terra.
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