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"Putin lançou invasão em grande escala", diz ministro da Ucrânia

Segundo autoridade ucraniana, "dezenas, se não centenas de ucranianos, já morreram"

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Militares conduzindo tanques de guerra russos (Reprodução/Wikimedia Commons)
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O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, disse nesta 5ª feira (24.fev) que a Rússia deu início a uma "invasão em grande escala da Ucrânia". A declaração foi feita no Twitter, após o presidente russo, Vladimir Putin, anunciar que decidiu realizar uma "operação militar especial" na região de Donbass.

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De acordo com Kuleba, "cidades pacíficas da Ucrânia estão sob greve". "Esta é uma guerra de agressão. A Ucrânia se defenderá e vencerá. O mundo pode e deve parar Putin. A hora de agir é agora", completou. O ministro do Interior ucraniano, Anton Gerashchenko, por sua vez, afirmou que mísseis foram lançados "na sede militar, aeroportos, armazéns militares, perto de Kiev, Kharkiv, Dnieper". A primeira cidade é a capital.

Ainda segundo Gerashchenko, um tiroteio está em andamento na fronteira do país. "Uma nova realidade geopolítica no mundo a partir de hoje. Ou a Ucrânia e o mundo vão parar o novo Hitler agora ou haverá uma Terceira Guerra Mundial. A verdade está com a gente! O Senhor está conosco! Nós protegemos nossa terra! A vitória estará sobre nós!", acrescentou.

Em outra publicação, o ministro afirmou que milhares de foguetes foram lançados em todo o território ucraniano e que "dezenas, se não centenas de ucranianos, já morreram". "Haverá milhares pela frente!". Ele apelou aos seguidores para pedirem a amigos e entes queridos na Rússia para não ficarem em silêncio diante dos ataques.

Segundo a Associated Press, enquanto Putin fazia o discurso à nação no qual anunciou a "operação militar especial", grandes explosões foram ouvidas em cidades ucranianas como Kiev, Kharkiv e Odessa. Na capital, sirenes foram tocadas, nesta 5ª, para alertar milhões de pessoas a se protegerem. Essa última informação é do correspondente Sérgio Utsch, enviado especial do SBT News.

De Kiev, Utsch atualiza as informações sobre o conflito na região:

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