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Senado dos EUA vota para suspender passaporte de vacina em empresas

Medida é defendida pelo presidente Joe Biden, que prevê o aumento da taxa de imunização com a exigência

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Parlamentares que são contra a medida de Biden alegam abuso de autoridade por parte do governo federal | Pixabay
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O Senado dos Estados Unidos votou, na noite de 4ª feira (8.dez), para suspender a exigência do passaporte de vacinação contra a covid-19 em empresas privadas com mais de 100 funcionários. A medida, implementada em novembro, foi anunciada pelo presidente Joe Biden para tentar aumentar a taxa de imunização no país e conter a disseminação do vírus.

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A ação foi liderada pelo senador republicado de Indiana, Mike Braun, que recebeu 51 votos a favor, sendo aprovada pela Câmara dos Deputados. Para o senador, o mandato da vacina é um abuso de autoridade por parte do governo federal e pressiona ainda mais as empresas que insistem na escolha pessoal de imunização. Alguns dos apoiadores também alegaram que a obrigatoriedade está resultando em preocupações de pequenos negócios e líderes comunitários devido aos efeitos negativos que o mandato da vacina para as empresas privadas pode ter na economia.

A norma emergencial vem gerando polêmica entre os Estados norte-americanos. No início de novembro, a corte federal de apelações em Nova Orleans impediu a extensão da obrigatoriedade de vacinação ou de testes semanais em locais de trabalho, que estava prevista para entrar em vigor em 4 de janeiro. Além disso, na última semana, o Tribunal Federal bloqueou temporariamente a exigência do documento para profissionais de saúde em dez regiões: Alasca, Arkansas, Iowa, Kansas, Missouri, Nebraska, New Hampshire, Dakota do Norte, Dakota do Sul e Wyoming. 

+ Com obrigatoriedade, 90% dos funcionários federais dos EUA foram vacinados

Apesar da rejeição de alguns parlamentares e empresários, muitas companhias adotaram voluntariamente medidas de segurança no início da pandemia para proteger tanto funcionários como clientes. A exigência de vacinação também vem ganhando força entre essas empresas, que afirmaram estar avançando com as medidas propostas por Biden independentemente da decisão dos tribunais.

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