Presidente de Belarus ameaça interromper fornecimento de gás à UE
Bloco estaria estudando novas sanções ao país, que vem encarando crise com a Polônia
O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, ameaçou na 5ª feira (11.nov) cortar o gás natural que é fornecido à União Europeia (UE) caso o bloco europeu decrete um novo pacote de sanções. A medida seria uma reação do Ocidente à onda imigratória que está se formando na fronteira entre o país e a Polônia.
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A UE, por sua vez, afirma que a gestão de Lukashenko estaria promovendo a entrada ilegal de imigrantes à Polônia em resposta às sanções econômicas impostas ao país, após as acusações de que a nação estaria violando os direitos humanos. Além disso, há o temor de que Minsk, a capital do antigo território soviético, esteja permitindo que extremistas islâmicos se infiltrem nos grupos imigratórios. A Rússia, responsável pelo fornecimento de gás, negou na 5ª a interferência nas relações entre os dois países. Ao todo, a estatal russa Gazprom conta com 680 de quilômetros de dutos que cruzam Belarus e a Polônia.
Em uma tentativa de controlar o fluxo de pessoas, a Polônia, acusada por Lukashenko de estar por trás no aumento de imigrantes, já enviou 12 mil soldados para fiscalizar a fronteira.
