Presidente de Portugal dissolve Parlamento e antecipa eleições
Comunicado é feito uma semana depois da rejeição do Orçamento para 2022
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O presidente de Portugal aprovou a dissolução do Parlamento e antecipou as eleições legislativas do país para 30 de janeiro de 2022. Uma semana depois da rejeição do Orçamento para 2022, Marcelo Rebelo de Sousa fez o comunicado em pronunciamento no Palácio de Belém, em Lisboa.
"Em momentos como este, existe sempre uma solução em democracia, sem dramatizações nem temores, faz parte da vida própria da democracia: devolver a palavra ao povo", disse.
O Parlamento Português rejeitou a proposta de Orçamento para 2022 apresentada pelo governo do primeiro-ministro António Costa. Com isso, instaurou-se uma crise política no país.
Sobre a escolha da data das eleições, o chefe de Estado argumentou que a campanha eleitoral, bem como os debates audiovisuais que a antecedem, no Natal ou no Ano Novo, são indesejáveis e podem ser pretexto para um aumento de abstenções. De acordo com a Constituição, as eleições legislativas antecipadas têm de ser realizadas nos 60 dias seguintes à dissolução do Parlamento - que só poderá ser decretada, portanto, a partir de 1º de dezembro.
"O sensato é apontar para debates e campanha, a começar em 2022, mas não em cima do Ano Novo, e ainda assim termos eleições em janeiro - como eu disse desde o primeiro momento -, compatibilizando rapidez com a devida atenção a um período sensível na vida das pessoas", afirmou Rebelo de Sousa.
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*Com informações da Agência Brasil