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China limita construção de novos arranha-céus para combater "vaidade"

Decisão faz parte do projeto para consolidar a confiança cultural e tornar a arquitetura mais representativa

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Imagem aérea de Shangai onde há um grande número de arranha-céus
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Casa de alguns dos edifícios mais altos do mundo, incluindo a Torre de Shangai, com 128 andares, a China decidiu limitar a construção de arranha-céus no país, restringindo estritamente qualquer edifício com mais de 150 metros em cidades cuja população urbana seja inferior a 3 milhões de habitantes. A decisão foi anunciada em comunicado conjunto do Ministério da Habitação e Desenvolvimento Urbano-Rural e o Ministério da Gestão de Emergências, na 4ªfeira (27.out).

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Em cidades com uma população urbana acima de 3 milhões, a construção de prédios com mais de 250 metros de altura é permitido, sob estritas restrições. Qualquer edifício residencial com mais de 80 metros de altura ou prédio público com mais de 100 metros deve atender aos padrões locais de segurança, antes de receber qualquer autorização. Em maio, os Ministérios já haviam proibido a construção de edifícios acima de 500 metros nessas regiões.

A decisão faz parte de um projeto que visa consolidar a confiança cultural do país e tornar a arquitetura urbana mais representativa. Segundo o comunicado, espera-se que a diretriz ajude a enfrentar o caos causado por algumas cidades que buscam tornar a arquitetura desnecessariamente ostensiva e visar alguns locais urbanos que veneram estilos arquitetônicos estrangeiros. Os arranha-céus ficam proibidos de serem construídos em bairros históricos, locais históricos e áreas com tráfego intenso.

O governo chinês também informou que nenhuma arquitetura histórica ou habitação tradicional será demolida em prol de novos empreendimentos imobiliários.

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