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Produção industrial da China decepciona em setembro

Crise de energia e calote no setor imobiliário pressionaram o crescimento da economia chinesa

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A economia chinesa cresceu abaixo das previsões em setembro. A produção industrial teve expansão de 3,1%, segundo dados divulgados nesta 2ª feira (18.out) pelo Escritório Nacional de Estatísticas. E o crescimento da economia ficou em 4,9% no terceiro trimestre, agravado pela crise energética e o calote do setor imobiliário, causada opelo grupo Evergrande.

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A escassez de energia da China é apenas temporária e seu impacto na economia está sob controle, avaliou  Fu Linghui, porta-voz do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

O aumento dos preços internacionais de energia, bem como o apertado fornecimento doméstico de carvão e eletricidade, levou em parte a quedas de energia em algumas regiões que afetaram as ordens normais de produção, lembrou ele nesta 2ª feira.

O país implementou uma série de ações para garantir o fornecimento de energia e manter os preços da eletricidade estáveis. Um vez que que essas medidas comecem gradualmente a produzir efeito, a restrição de energia será aliviada e seu impacto na operação econômica será minimizado, garantiu Fu.

Apesar das declarações, as principais bolsas asiáticas fecharam sem direção. A Bolsa de Tóquio caiu 0,15% e a de Seuk recuou 0,28%. Na China, o índice Xangai perdeu 0,12% e a Bolsa de Hong Kong subiu 0,31%.

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