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Mulheres afegãs poderão estudar em universidade, mas em salas segregadas

Trabalho feminino também será permitido, mas vestimenta islâmica será obrigatória, diz Talibã

Mulheres afegãs poderão estudar em universidade, mas em salas segregadas
Novas leis serão baseadas a partir da interpretação da sharia | Sérgio Utsch/SBT
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Os líderes do Talibã anunciaram no último domingo (12.set) que as mulheres do Afeganistão terão permissão para estudar em universidades enquanto o país busca se reconstruir após duas décadas de guerra. A medida, no entanto, valerá apenas com as salas de aulas segregadas por gênero e de acordo com o código de vestimenta islâmico.

Segundo o ministro do Ensino Superior escolhido pelo grupo extremista, Abdul Baqi Haqqani, as alunas serão ensinadas por mulheres sempre que possível, de acordo com a interpretação da sharia -- conjunto de normas proveniente do Alcorão. O uso de véus religiosos hijab também serão obrigatórios para todas as estudantes.

"Todos os esforços serão feitos para encontrar e fornecer professoras para estudantes do sexo feminino", disse Haqqani em entrevista coletiva em Cabul, acrescentando que as mulheres também poderão trabalhar de acordo com as tradições culturais locais.

+ Afeganistão: entenda a preocupação das mulheres com governo Talibã

O ministro afirmou ainda que o novo governo não pretende retroceder até a última vez que esteve no poder (1997-2001), mas sim construir o país sobre o que existe atualmente. 

Nos últimos dias, o Afeganistão registrou manifestações de mulheres que temem perder os seus direitos já adquiridos durante os últimos 20 anos, como estudar, trabalhar e transitar livremente pelas cidades. 

Leia também:

+ ONU convoca reunião nesta 2ª para discutir crise humanitária no Afeganistão
+ Companhia aérea paquistanesa anuncia 1º voo comercial para Cabul

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