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Estado americano retoma uso da cadeira elétrica para condenados à morte

Lei sancionada por governador da Carolina do Sul obriga presos a escolherem entre este método ou pelotão de fuzilamento quando não houve a opção de injeção letal

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Cadeira elétrica volta a ser opção na Carolina do Sul, EUA
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O estado americano da Carolina do Sul sancionou uma lei que obriga condenados à morte a escolherem entre cadeira elétrica e pelotão da morte depois de ficar mais de 10 anos sem executar presos por falta de drogas necessárias para aplicar injeção letal.

"As famílias e entes queridos das vítimas têm o direito de chorar e buscar justiça por meio da lei. Agora podemos fazer isso", afirmou Henry McMaster, governador do estado, ao anunciar que havia assinado a lei, em seu twitter. 

   

Condenados à morte tinham que escolher entre a cadeira e injeção, senda esta última a escolha automática caso optassem por não escolher. Entretanto, a falta da substância utilizada na injeção letal fez com que muitos presos a escolhessem, sabendo que prolongariam o seu tempo na cadeia.

Com a nova lei, a cadeira elétrica passa a ser a primeira opção para um prisioneiro no corredor da morte quando não há a opção de injeção letal. 

 "Esses são métodos de execução que anteriormente foram substituídos por injeção letal, que é considerada mais humana, e isso torna a Carolina do Sul o único estado que volta aos métodos de execução menos humanos", disse Lindsey Vann da Justiça 360, uma organização sem fins lucrativos que representa muitos dos os homens no corredor da morte na Carolina do Sul, em entrevista a Associated Press. 

Dois dos três presos sem mais recursos tradicionais entraram com uma ação na segunda-feira (17) para impedir qualquer tentativa de fazê-los enfrentar a cadeira elétrica ou um pelotão de fuzilamento.

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