EUA retomam assistência aos palestinos com auxílio de US$ 235 milhões
A assistência e os fundos para a agência das Nações Unidas tinham sido suspensa pelo governo Trump
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O governo dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira (7.abr) que fornecerá 235 milhões de dólares em ajuda aos palestinos, reiniciando fundos para a agência das Nações Unidas e restaurando uma assistência que tinha sido suspensa pelo então presidente Donald Trump.
O pacote, que inclui ajuda humanitária, econômica e para o desenvolvimento, foi detalhado pelo secretário de Estado do país, Antony Blinken, como parte de um esforço para reparar os laços entre os americanos e os palestinos.
O plano prevê a retomada de apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, que fornece serviços de ajuda e socorro a cerca de 5,7 milhões de refugiados palestinos, com uma contribuição de US$ 150 milhões. O governo americano também oferecerá US$ 75 milhões de assistência à economia e desenvolvimento da Faixa de Gaza e US$ 10 milhões para programas de fomento à paz.
A assessoria do presidente democrata Joe Biden também sinalizou que deseja estabelecer, como uma prioridade na política dos Estados Unidos, uma solução negociada para o conflito entre Israel e Palestina.
O gabinete do presidente palestino, Mahmoud Abbas, saudou o compromisso do governo americano com uma solução de dois Estados, assim como a renovação da ajuda. E o primeiro-ministro, Mohammed Shtayyeh, escreveu em seu twitter: "Apelamos à administração americana para criar um novo caminho político que atenda aos direitos e aspirações do povo palestino com base no direito internacional e nas resoluções da ONU".
Bloqueio de Trump
O governo Trump bloqueou quase toda a ajuda depois de romper os laços com a Autoridade Palestina em 2018. A ação foi vista como uma tentativa de forçar os palestinos a negociar com Israel.
Os cortes foram oficializados após os líderes palestinos decidirem boicotar os esforços do governo americano sobre sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada dos Estados Unidos de Tel-Aviv para lá.
O pacote, que inclui ajuda humanitária, econômica e para o desenvolvimento, foi detalhado pelo secretário de Estado do país, Antony Blinken, como parte de um esforço para reparar os laços entre os americanos e os palestinos.
O plano prevê a retomada de apoio à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina, que fornece serviços de ajuda e socorro a cerca de 5,7 milhões de refugiados palestinos, com uma contribuição de US$ 150 milhões. O governo americano também oferecerá US$ 75 milhões de assistência à economia e desenvolvimento da Faixa de Gaza e US$ 10 milhões para programas de fomento à paz.
A assessoria do presidente democrata Joe Biden também sinalizou que deseja estabelecer, como uma prioridade na política dos Estados Unidos, uma solução negociada para o conflito entre Israel e Palestina.
O gabinete do presidente palestino, Mahmoud Abbas, saudou o compromisso do governo americano com uma solução de dois Estados, assim como a renovação da ajuda. E o primeiro-ministro, Mohammed Shtayyeh, escreveu em seu twitter: "Apelamos à administração americana para criar um novo caminho político que atenda aos direitos e aspirações do povo palestino com base no direito internacional e nas resoluções da ONU".
We welcome the resumption of US aid to UNRWA & Palestine, and we call upon the American administration to create a new political path that meets the rights and aspirations of the Palestinian people based on international law and UN resolutions.
? Dr. Mohammad Shtayyeh ?. ???? ????? (@DrShtayyeh) April 7, 2021
Bloqueio de Trump
O governo Trump bloqueou quase toda a ajuda depois de romper os laços com a Autoridade Palestina em 2018. A ação foi vista como uma tentativa de forçar os palestinos a negociar com Israel.
Os cortes foram oficializados após os líderes palestinos decidirem boicotar os esforços do governo americano sobre sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e transferir a embaixada dos Estados Unidos de Tel-Aviv para lá.
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