Cangurus podem se comunicar com humanos, sugere estudo
Foram observados 11 animais que tinham que lidar com uma caixa cheia de comida lacrada; nove deles "pediram ajuda"
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Um estudo publicado pela Royal Society de Londres mostrou que cangurus podem tentar se comunicar intencionalmente com os seres humanos, assim como fazem os cachorros e animais domésticos em algumas ocasiões.
Foram observados 11 marsupiais em um ambiente com uma caixa de alimentos lacrada. Quando notaram dificuldade para comer, dez deles olharam fixamente para os pesquisadores; nove intercalaram olhares entre os humanos e o recipiente, como se estivessem indicando algo ou pedindo ajuda para abrir o utensílio.
A análise disse que o número de animais estudados com foco no tema é limitado, citando cães, gatos, lobos, cabras e cavalos como espécies que mais comumente figuram como objetos de análise.
O relatório publicado nesta quarta-feira (16) informou que, quando espécies sem mãos fazem isso, pode ser "interpretado como uma tentativa de comunicação intencional referencial", o que desafia "a noção de que esse comportamento resulta da domesticação"
"Interpretamos como um pedido de ajuda. Não se espera que espécies selvagens se comportem dessa forma. É surpreendente", contou Alan McElligott, pesquisador da Cidade Universitária de Hong Kong, em entrevista à agência de notícias Reuters.
Foram observados 11 marsupiais em um ambiente com uma caixa de alimentos lacrada. Quando notaram dificuldade para comer, dez deles olharam fixamente para os pesquisadores; nove intercalaram olhares entre os humanos e o recipiente, como se estivessem indicando algo ou pedindo ajuda para abrir o utensílio.
A análise disse que o número de animais estudados com foco no tema é limitado, citando cães, gatos, lobos, cabras e cavalos como espécies que mais comumente figuram como objetos de análise.
O relatório publicado nesta quarta-feira (16) informou que, quando espécies sem mãos fazem isso, pode ser "interpretado como uma tentativa de comunicação intencional referencial", o que desafia "a noção de que esse comportamento resulta da domesticação"
"Interpretamos como um pedido de ajuda. Não se espera que espécies selvagens se comportem dessa forma. É surpreendente", contou Alan McElligott, pesquisador da Cidade Universitária de Hong Kong, em entrevista à agência de notícias Reuters.
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