França anuncia novo lockdown; Alemanha também aumenta restrições
Europa enfrenta uma segunda onda do coronavírus
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Eram 8 da noite desta 4ª feira (28.out) quando o presidente da França, Emmanuel Macron, fez um pronunciamento em rede nacional de televisão pra avisar que a segunda onda do coronavírus no país será "mais letal que a primeira". O país vai entrar em lockdown na noite de 5ª feira (29). As novas medidas da França estão entre as mais rígidas da Europa nesta fase da pandemia.
Todas as atividades consideradas não essenciais serão paralisadas. Bares, restaurantes, clubes, museus e teatros ficarão fechados até o início de dezembro. Os franceses só vão poder sair de casa com uma justificativa. Tudo terá que ser registrado em um formulário disponibilizado pelo governo na internet, com horário, duração e motivo da saída, além da previsão de volta.
"Temos que admitir que, como nossos vizinhos, nós fomos inundados de casos com a aceleração do vírus", disse Macron.
Aviões militares já estão transportando pacientes para regiões do país onde os hospitais ainda conseguem absorver casos mais graves da Covid-19. Se nada fosse feito agora, a previsão do governo francês é que o sistema de saúde entraria em colapso no meio de novembro. 58% dos leitos de UTI já estão ocupados.
Paris e outras grandes cidades francesas já estavam sob toque de recolher. O que já não se podia fazer das 9 da noite até as 6 da manhã agora é proibido nas 24 horas do dia. Ontem, o presidente do comitê científico da França admitiu que o problema é bem maior do que havia sido previsto. "Nós esperávamos uma segunda onda, mas estamos supresos com a brutalidade do que aconteceu nos últimos dez dias", disse Jean-François Delfraissy.
Em movimento sincronizado, a Alemanha também anunciou novas restrições. Assim como na França, as escolas e creches permanecerão abertas, mas bares, restaurantes, clubes de lazer, teatros e cinemas terão que fechar as portas até o fim de novembro. A chanceler Angela Merkel conseguiu fazer um acordo com os governadores dos 16 estados alemães para que fosse adotada uma estratégia nacional.
Reuniões públicas e privadas podem incluir moradores de apenas duas casas diferentes e são limitadas a dez pessoas. Boa parte do comércio e os salões de beleza continuarão abertos, mas os jogos profissionais de futebol voltarão a acontecer com portões fechados. Os clubes da Bundesliga estavam autorizados a usar até 20% da capacidade dos estádios.
"Se a velocidade da propagação do vírus continuar como está, em semanas o sistema está no limite da capacidade. Temos que agir imediatamente", disse Angela Merkel. As novas restrições na Alemanha começar a valer na 2ª feira, 2 de novembro.
Todas as atividades consideradas não essenciais serão paralisadas. Bares, restaurantes, clubes, museus e teatros ficarão fechados até o início de dezembro. Os franceses só vão poder sair de casa com uma justificativa. Tudo terá que ser registrado em um formulário disponibilizado pelo governo na internet, com horário, duração e motivo da saída, além da previsão de volta.
"Temos que admitir que, como nossos vizinhos, nós fomos inundados de casos com a aceleração do vírus", disse Macron.
Aviões militares já estão transportando pacientes para regiões do país onde os hospitais ainda conseguem absorver casos mais graves da Covid-19. Se nada fosse feito agora, a previsão do governo francês é que o sistema de saúde entraria em colapso no meio de novembro. 58% dos leitos de UTI já estão ocupados.
Paris e outras grandes cidades francesas já estavam sob toque de recolher. O que já não se podia fazer das 9 da noite até as 6 da manhã agora é proibido nas 24 horas do dia. Ontem, o presidente do comitê científico da França admitiu que o problema é bem maior do que havia sido previsto. "Nós esperávamos uma segunda onda, mas estamos supresos com a brutalidade do que aconteceu nos últimos dez dias", disse Jean-François Delfraissy.
Em movimento sincronizado, a Alemanha também anunciou novas restrições. Assim como na França, as escolas e creches permanecerão abertas, mas bares, restaurantes, clubes de lazer, teatros e cinemas terão que fechar as portas até o fim de novembro. A chanceler Angela Merkel conseguiu fazer um acordo com os governadores dos 16 estados alemães para que fosse adotada uma estratégia nacional.
Reuniões públicas e privadas podem incluir moradores de apenas duas casas diferentes e são limitadas a dez pessoas. Boa parte do comércio e os salões de beleza continuarão abertos, mas os jogos profissionais de futebol voltarão a acontecer com portões fechados. Os clubes da Bundesliga estavam autorizados a usar até 20% da capacidade dos estádios.
"Se a velocidade da propagação do vírus continuar como está, em semanas o sistema está no limite da capacidade. Temos que agir imediatamente", disse Angela Merkel. As novas restrições na Alemanha começar a valer na 2ª feira, 2 de novembro.
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