Covid-19: com novo surto na Europa, OMS afirma que lockdown deve ser último recurso
Governos dos países europeus já impõe medidas de restrição para conter nova onda de contágio
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Os governos de toda a Europa estão aumentando as restrições para tentar conter a nova onda de Covid-19. A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na terça-feira (13) que houve mais de 700 mil novos casos no continente durante a semana passada, um salto de 34% em relação à anterior. Esse foi o recorde semanal desde o começo da pandemia.
Grã-Bretanha, França, Rússia e Espanha foram responsáveis por mais da metade das novas infecções. O número crescente de casos é em parte resultado de mais testes, mas a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) observou que as mortes também aumentaram 16%.
Os médicos estão alertando que, embora muitos dos novos casos ocorram em pessoas mais jovens, que tendem a ter sintomas mais leves, o vírus pode voltar a se espalhar amplamente entre as pessoas mais velhas, resultando em doenças mais graves.
+ Governo espanhol proíbe desigualdade salarial entre homens e mulheres
A Itália e a França estão restringindo as festas e colocando limites nos restaurantes e bares. A Holanda foi mais longe e ordenou o fechamento de todos os bares e restaurantes. Para desencorajar festas em casa, proibiu a venda de bebidas alcoólicas após às 20h.
A República Tcheca está fechando todas as escolas até 2 de novembro, enquanto a Letônia está ordenando que os adolescentes mudem para o ensino à distância por uma semana. E a Grã-Bretanha revelou um sistema de três níveis para decidir quais restrições impor, com base na gravidade do surto em certas áreas.
Esses movimentos refletem uma nova abordagem para conter o vírus entre os governos cautelosos em prejudicar economias já frágeis. As autoridades querem evitar o bloqueio total que impuseram na primavera, que resultou em desemprego. Em vez disso, eles contam com restrições regionais ou direcionadas que às vezes causam confusão e frustração nas pessoas afetadas.
A agência de saúde da ONU apoiou o modo com que as restrições estão sendo impostas. O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que bloqueios totais devem ser um "último recurso".
*Com as informações, Associated Press
Grã-Bretanha, França, Rússia e Espanha foram responsáveis por mais da metade das novas infecções. O número crescente de casos é em parte resultado de mais testes, mas a agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) observou que as mortes também aumentaram 16%.
Os médicos estão alertando que, embora muitos dos novos casos ocorram em pessoas mais jovens, que tendem a ter sintomas mais leves, o vírus pode voltar a se espalhar amplamente entre as pessoas mais velhas, resultando em doenças mais graves.
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A Itália e a França estão restringindo as festas e colocando limites nos restaurantes e bares. A Holanda foi mais longe e ordenou o fechamento de todos os bares e restaurantes. Para desencorajar festas em casa, proibiu a venda de bebidas alcoólicas após às 20h.
A República Tcheca está fechando todas as escolas até 2 de novembro, enquanto a Letônia está ordenando que os adolescentes mudem para o ensino à distância por uma semana. E a Grã-Bretanha revelou um sistema de três níveis para decidir quais restrições impor, com base na gravidade do surto em certas áreas.
Esses movimentos refletem uma nova abordagem para conter o vírus entre os governos cautelosos em prejudicar economias já frágeis. As autoridades querem evitar o bloqueio total que impuseram na primavera, que resultou em desemprego. Em vez disso, eles contam com restrições regionais ou direcionadas que às vezes causam confusão e frustração nas pessoas afetadas.
A agência de saúde da ONU apoiou o modo com que as restrições estão sendo impostas. O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que bloqueios totais devem ser um "último recurso".
*Com as informações, Associated Press
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