Entenda a importância das eleições dos EUA para o Brasil
Norte-americanos escolhem entre Joe Biden e Donald Trump em 3 de novembro
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Em 3 de novembro, os EUA vão escolher o próximo presidente que irá governar o país pelos próximos 4 anos. Na disputa, estão Donald Trump, atual presidente, e Joe Biden, ex-vice-presidente durante a gestão de Barack Obama. Mas por que a eleição norte-americana interessa ao Brasil?
Para Pablo Holmes, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), numa possível vitória de Joe Biden, a principal mudança deve ser na questão ambiental: "Vai ter uma pressão muito forte tanto dos EUA quanto da Europa sobre a preservação. Isso é uma pauta muito forte em relação à ala da esquerda do Partido Democrata".
Entretanto, a relação comercial não deve sofrer muita alteração independente do resultado. Para Holmes, a política protecionista do atual presidente americano não é favorável ao Brasil: "Há uma afinidade do Bolsonaro com o Trump, mas essa afinidade não se traduziu em algo muito concreto", afirma.
Outra questão importante é a guerra comercial com a China. Tanto para Trump quanto para Biden, ter o Brasil como aliado comercial é crucial: "Os EUA tem todo o interesse que o Brasil se torne aliado. A questão do 5G é de interesse dos americanos, independente de Biden ou Trump", diz Holmes.
Na análise do professor, Biden tende a ter uma relação diplomática mais profissional que Trump: "Biden e mais pragmático e vai ter mais cuidado. A influência da esquerda dentro de um possível governo Biden não vai atrapalhar as relações comerciais. Pode ser até bom para o governo brasileiro uma política externa mais profissional".
Para Pablo Holmes, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB), numa possível vitória de Joe Biden, a principal mudança deve ser na questão ambiental: "Vai ter uma pressão muito forte tanto dos EUA quanto da Europa sobre a preservação. Isso é uma pauta muito forte em relação à ala da esquerda do Partido Democrata".
Entretanto, a relação comercial não deve sofrer muita alteração independente do resultado. Para Holmes, a política protecionista do atual presidente americano não é favorável ao Brasil: "Há uma afinidade do Bolsonaro com o Trump, mas essa afinidade não se traduziu em algo muito concreto", afirma.
Outra questão importante é a guerra comercial com a China. Tanto para Trump quanto para Biden, ter o Brasil como aliado comercial é crucial: "Os EUA tem todo o interesse que o Brasil se torne aliado. A questão do 5G é de interesse dos americanos, independente de Biden ou Trump", diz Holmes.
Na análise do professor, Biden tende a ter uma relação diplomática mais profissional que Trump: "Biden e mais pragmático e vai ter mais cuidado. A influência da esquerda dentro de um possível governo Biden não vai atrapalhar as relações comerciais. Pode ser até bom para o governo brasileiro uma política externa mais profissional".
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