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Londres tem protesto contra restrições após nova onda de covid
Dezesseis pessoas acabaram presas depois de uma confusão da polícia com manifestantes que não respeitaram pedidos de distanciamento feitos pelas autoridades
SBT News
• Atualizado em
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Milhares de pessoas se reuniram neste sábado (26), no centro de Londres, para protestar contra as medidas de restrição impostas pelo governo britânico para diminuir a circulação do novo coronavírus no país. O movimento foi batizado de "Nós não concordamos" e foi convocado pelas redes sociais. Uma das condições aceitas pelos organizadores para que o protesto fosse autorizado pelas autoridades da capital britânica foi o respeito ao distanciamento mínimo. Mas como os manifestantes não cumpriram sua parte, a polícia foi acionada.
Pelas redes sociais, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, disses que o comportamento dos manifestantes era inaceitável e fez um apelo pra que todos fossem embora. "Vocês estão colocando a segurança da nossa cidade em risco".
Dezenas de policiais usaram a força para dar fim ao protesto. Dezesseis pessoas foram presas. Nove policiais ficaram feridos e dois deles precisaram ser hospitalizados por causa de lesões na cabeça.
Mais cedo, a polícia já havia alertado também sobre a possibilidade de transmissão do vírus no meio da multidão: "Eles colocaram pessoas em risco", avisou a Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres.
Apesar do barulho que fazem, eles são minoria. Segundo o Instituto Yougov, 78% dos britânicos aprovam as medidas de restrição anunciadas na última terça pelo governo.
Enquanto os manifestantes sem máscaras se acumulavam na Trafalgar Square, o Reino Unido registrava mais de 6 mil novos contaminados nas últimas 24 horas. Vários regiões do país já estão sob regras ainda mais rígidas. Os chamados lockdowns locais já afetam um em cada quatro britânicos. São 15,7 milhões de pessoas que vivem em áreas onde o índice já superou os 100 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
No Reino Unido, o índice chegou a 92,4 neste fim de semana. Hoje, as regiões de Leeds, Blackpool, Wigan, Stockport, Cardiff, Swansea e Llanelli entraram na lista, onde já estão Manchester, partes da Escócia e do País de Gales. Nestas áreas, moradores são orientados a não deixar a cidade. Além disso, o encontro entre pessoas que moram em casas diferentes e em lugares fechados voltou a ser proibido. O governo aumentou o valor da multa para 200 Libras - 1.417 Reais - e prometeu aumentar a fiscalização.
Estudantes em isolamento
Em Manchester, 1.700 estudantes que vivem em moradias estudantis foram colocados em isolamento depois que 127 apareceram contaminados. Em Glasgow, na Escócia, o número de universitários contaminados é de 124. 500 estão isolados.
Defesa à OMS
Neste sábado, o primeiro-ministro Boris Johnson fez seu discurso na Assembléia Geral da ONU. "É um imperativo moral descobrir ser honesto e descobrir como a pandemia começou e como o vírus conseguiu se espalhar", disse Johnson, em vídeo gravado, sem citar a China.
Johnson cobrou reformas na Organização Mundial da Saúde (OMS), mas saiu em defesa da instituição: "Ainda que precise de reforma, a OMS é ainda o corpo comanda a humanidade contra legiões de doenças", disse o primeiro-ministro, ao anunciar um aumento de 30% nas contribuições do Reino Unido à Organização.
Serão 340 milhões de Libras - R$ 2,4 bilhões - nos próximos quatro anos. A se confirmar a saída dos Estados Unidos da OMS, os britânicos passam a ser os principais doadores.
Pelas redes sociais, o prefeito de Londres, Sadiq Khan, disses que o comportamento dos manifestantes era inaceitável e fez um apelo pra que todos fossem embora. "Vocês estão colocando a segurança da nossa cidade em risco".
Dezenas de policiais usaram a força para dar fim ao protesto. Dezesseis pessoas foram presas. Nove policiais ficaram feridos e dois deles precisaram ser hospitalizados por causa de lesões na cabeça.
Mais cedo, a polícia já havia alertado também sobre a possibilidade de transmissão do vírus no meio da multidão: "Eles colocaram pessoas em risco", avisou a Scotland Yard, a polícia metropolitana de Londres.
Apesar do barulho que fazem, eles são minoria. Segundo o Instituto Yougov, 78% dos britânicos aprovam as medidas de restrição anunciadas na última terça pelo governo.
Enquanto os manifestantes sem máscaras se acumulavam na Trafalgar Square, o Reino Unido registrava mais de 6 mil novos contaminados nas últimas 24 horas. Vários regiões do país já estão sob regras ainda mais rígidas. Os chamados lockdowns locais já afetam um em cada quatro britânicos. São 15,7 milhões de pessoas que vivem em áreas onde o índice já superou os 100 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
No Reino Unido, o índice chegou a 92,4 neste fim de semana. Hoje, as regiões de Leeds, Blackpool, Wigan, Stockport, Cardiff, Swansea e Llanelli entraram na lista, onde já estão Manchester, partes da Escócia e do País de Gales. Nestas áreas, moradores são orientados a não deixar a cidade. Além disso, o encontro entre pessoas que moram em casas diferentes e em lugares fechados voltou a ser proibido. O governo aumentou o valor da multa para 200 Libras - 1.417 Reais - e prometeu aumentar a fiscalização.
Estudantes em isolamento
Em Manchester, 1.700 estudantes que vivem em moradias estudantis foram colocados em isolamento depois que 127 apareceram contaminados. Em Glasgow, na Escócia, o número de universitários contaminados é de 124. 500 estão isolados.
Defesa à OMS
Neste sábado, o primeiro-ministro Boris Johnson fez seu discurso na Assembléia Geral da ONU. "É um imperativo moral descobrir ser honesto e descobrir como a pandemia começou e como o vírus conseguiu se espalhar", disse Johnson, em vídeo gravado, sem citar a China.
Johnson cobrou reformas na Organização Mundial da Saúde (OMS), mas saiu em defesa da instituição: "Ainda que precise de reforma, a OMS é ainda o corpo comanda a humanidade contra legiões de doenças", disse o primeiro-ministro, ao anunciar um aumento de 30% nas contribuições do Reino Unido à Organização.
Serão 340 milhões de Libras - R$ 2,4 bilhões - nos próximos quatro anos. A se confirmar a saída dos Estados Unidos da OMS, os britânicos passam a ser os principais doadores.
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