Inglaterra volta a impor restrições para conter pandemia
A partir de quinta-feira (24.set), bares, pubs e restaurantes passam a fechar às 22 horas
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A esperança de um natal próximo da normalidade acabou hoje para os britânicos. As novas restrições de movimento na Inglaterra vão durar, pelo menos, até março do ano que vem. Em debate com os parlamentares na Casa dos Comuns, na manhã de hoje, o primeiro-ministro Boris Johnson confirmou que "a não ser que façamos um progresso palpável, devemos esperar que as restrições deverão valer por seis meses".
A partir de quinta-feira (24.set), bares e restaurantes, incluindo os famos pubs ingleses, deverão fechar mais cedo, às dez da noite. Clientes só poderão ser atendidos nas mesas. A maior parte dos pubs fecha, normalmente, entre 11 da noite e meia-noite. Ao contrário do que pregava há algumas semanas, o primeiro-ministro voltou a dizer que as pessoas que podem trabalhar em casa, deverão fazê-lo. Logo, a expressão "U-turn" (reviravolta) ganhou destaque na imprensa britânica pra destacar mais um recuo do governo britânico nessa pandemia.
A obrigatoriedade do uso de máscaras foi ampliada para táxis, serviços particulares de transporte e para os trabalhadores do setor de serviços que, até então, estavam dispensados. O uso de máscaras em espaços públicos abertos continua não sendo obrigatório. "É hora de reforçar a regra dos seis", avisou o primeiro-ministro sobre o número máximo permitido para encontros sociais em espaços públicos e privados. Há algumas exceções, como casamentos, que podem ter até 15 pessoas e funerais, em que o limite de participantes é de 30 pessoas.
Gales, Irlanda do Norte e Escócia, que tem autonomia pra elaborar suas próprias políticas, devem adotar medidas parecidas, embora em alguns destes lugares, as regras sejam ainda mais duras. Liz Saville, líder do Plaid Cymru, partido nacionalista galês, lembrou que nas regiões de maior circulação do vírus, moradores foram orientados a não deixar seus bairros, a não ser em casos excepcionais. "A Inglaterra poderia fazer o mesmo", sugeriu.
Boris Johnson já havia admitido acionar o "circuit breaker", um novo lockdown com tempo curto e programado pra reduzir os índices de transmissão do vírus. Acabou optando por uma solução mais longa, mas menos drástica: "Queremos manter a economia funcionando o quanto for possível", disse o premiê.
A Inglaterra registrou ontem 3.929 novos casos do novo coronavírus. O número é quatro vezes maior que o do último mês. Os cientistas que assessoram o governo já haviam confirmado que se nada for feito, haverá 50 mil casos diários em meados de outubro. Ao anunciar uma medida de longo prazo, o governo sinaliza que também não espera que haja uma vacinação em massa nos próximos seis meses.
A partir de quinta-feira (24.set), bares e restaurantes, incluindo os famos pubs ingleses, deverão fechar mais cedo, às dez da noite. Clientes só poderão ser atendidos nas mesas. A maior parte dos pubs fecha, normalmente, entre 11 da noite e meia-noite. Ao contrário do que pregava há algumas semanas, o primeiro-ministro voltou a dizer que as pessoas que podem trabalhar em casa, deverão fazê-lo. Logo, a expressão "U-turn" (reviravolta) ganhou destaque na imprensa britânica pra destacar mais um recuo do governo britânico nessa pandemia.
A obrigatoriedade do uso de máscaras foi ampliada para táxis, serviços particulares de transporte e para os trabalhadores do setor de serviços que, até então, estavam dispensados. O uso de máscaras em espaços públicos abertos continua não sendo obrigatório. "É hora de reforçar a regra dos seis", avisou o primeiro-ministro sobre o número máximo permitido para encontros sociais em espaços públicos e privados. Há algumas exceções, como casamentos, que podem ter até 15 pessoas e funerais, em que o limite de participantes é de 30 pessoas.
Gales, Irlanda do Norte e Escócia, que tem autonomia pra elaborar suas próprias políticas, devem adotar medidas parecidas, embora em alguns destes lugares, as regras sejam ainda mais duras. Liz Saville, líder do Plaid Cymru, partido nacionalista galês, lembrou que nas regiões de maior circulação do vírus, moradores foram orientados a não deixar seus bairros, a não ser em casos excepcionais. "A Inglaterra poderia fazer o mesmo", sugeriu.
Boris Johnson já havia admitido acionar o "circuit breaker", um novo lockdown com tempo curto e programado pra reduzir os índices de transmissão do vírus. Acabou optando por uma solução mais longa, mas menos drástica: "Queremos manter a economia funcionando o quanto for possível", disse o premiê.
A Inglaterra registrou ontem 3.929 novos casos do novo coronavírus. O número é quatro vezes maior que o do último mês. Os cientistas que assessoram o governo já haviam confirmado que se nada for feito, haverá 50 mil casos diários em meados de outubro. Ao anunciar uma medida de longo prazo, o governo sinaliza que também não espera que haja uma vacinação em massa nos próximos seis meses.
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