CPI: Justiça concede habeas corpus para presidente da Enel ficar em silêncio
Max Xavier Lins foi convocado para depor sobre apagão elétrico que atingiu São Paulo
Paulo Sabbadin
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo concedeu um habeas corpus preventivo ao presidente da Enel em São Paulo, Max Xavier Lins, convocado como testemunha para depor na CPI da Enel, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), nesta 3ª feira (14.nov).
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Com a liminar, Max terá direito a permanecer em silêncio durante a oitiva para não se incriminar. O comparecimento segue obrigatório.
Além de Max, foram convocados o presidente da Enel Brasil, Nicola Cotugno, e a diretora de Sustentabilidade da Enel Brasil, Marcia Massotti.
A cúpula da Enel foi convocada por conta do apagão que atingiu milhões de paulistas após o temporal que atingiu a capital e a região metropolitana em 3 de novembro.
Os parlamentares apuram possíveis irregularidades e práticas abusivas cometidas pela Enel, responsável pela prestação de serviços de fornecimento de energia elétrica.
