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Justiça

Justiça do Rio faz primeira audiência sobre incêndio no Ninho do Urubu

Processo está na fase de instrução, em que testemunhas e réus são ouvidos por juiz

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A Justiça do Rio de Janeiro fez nesta 6ª feira (18.ago) a primeira audiência do processo contra os oito réus pela tragédia do Ninho do Urubu, o Centro de Treinamentos do Flamengo, em 2019. A sessão no Tribunal de Justiça começou por volta das 14h e foi realizada sem a presença da imprensa.

O processo está na fase de instrução, em que as testemunhas e os réus são ouvidos pelo juiz. Onze dos dezesseis sobreviventes da tragédia foram convocados para a audiência desta sexta-feira. Ainda não há previsão de data para o julgamento.

Em 8 de fevereiro de 2019, 10 adolescentes da categoria de base do Flamengo, que dormiam no Ninho do Urubu, morreram devido a um incêndio. 16 sobreviveram.

O Ministério Público do Rio denunciou 11 pessoas pela tragédia, mas a Justiça rejeitou a acusação contra três delas. Entre os réus está o presidente do flamengo na época, Eduardo Bandeira de Mello. Ele alega inocência.

"Isso é um episódio que ficou marcado em nossos corações. Todo mundo. Não só da diretoria, mas todo mundo que é rubro-negro. O que evita novos casos no futuro é aprender com a experiência, mudar os procedimentos, e tudo isso já foi feito", disse o diretor-geral do Flamengo, José Belotti Vargas, uma das testemunhas que depuseram nesta sexta.

As famílias de nove vítimas entraram em acordo com o Flamengo para receber indenizações. Uma delas, a do goleiro Crystian Esmerio, não concordou com a proposta e ainda aguarda uma reparação.

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