Justiça mantém interdição de lago artificial na mansão de Neymar
Jogador foi multado em mais de R$ 16 milhões pela construção em Mangaratiba, no Rio de Janeiro
Paulo Sabbadin
A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a interdição do lago artificial construído na mansão do jogador Neymar, em Mangaratiba, na Costa Verde do Rio de Janeiro.
Na decisão, a desembargadora Lídia Maria Sodré de Moraes, da Sexta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça, reconheceu o risco de degradação ambiental causado pela construção do lago.
"Defiro a tutela de urgência recursal, a fim de determinar a manutenção da interdição das obras somente em relação ao lago/piscina, isto é, parte da propriedade, não devendo o ato administrativo causar embaraços e prejuízos à fruição das demais áreas do imóvel", decidiu.
Neymar foi multado em mais de R$ 16 milhões por conta da obra, que ocorreu sem controle ambiental, além de ter promovido movimentação de terra e supressão de vegetação sem autorização dos órgãos ambientais. No fim do último mês de julho, o jogador entrou com recurso na Justiça.