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Justiça

Polícia Civil conclui inquérito sobre assassinato de Jefferson Machado

Autores do crime foram indiciados por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil

Imagem da noticia Polícia Civil conclui inquérito sobre assassinato de Jefferson Machado
Corpo do ator foi encontrado em um baú concretado em um quintal | Reprodução
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu, nesta 2ª feira (24.jul), o inquérito que apurou o desaparecimento, homicídio e ocultação de cadáver de Jefferson Machado. Segundo os investigadores, o ator foi dopado, asfixiado e estrangulado com um fio de telefone e, posteriormente, colocado em um baú, que foi enterrado e concentrado nos fundos de um imóvel no bairro Campo Grande, na Zona Oeste da capital fluminense.

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Tal imóvel era alugado por Bruno de Souza Rodrigues, que se dizia produtor e prometeu um papel em uma novela para Machado. As investigações apontaram que a casa foi locada justamente para ocultar o corpo do ator, que, após pagar R$ 25 mil para conseguir o papel, descobriu que estava sendo enganado. Como concluiu que não conseguiria continuar obtendo vantagens financeiras, Rodrigues decidiu matar Machado.

O assassinato foi cometido no dia 23 de janeiro por Jeander Vinicius da Silva Braga, que transportou o corpo de Machado para o imóvel alugado e abriu o buraco onde o baú foi depositado. Para encobrir o assassinato, Rodrigues teve acesso ao telefone do Machaco e manteve contato com familiares do ator, além de utilizar as redes sociais da vítima para fazer postagens falsas. Os autores do crime também gastaram R$ 7 mil nos cartões do ator.

Ainda após o assassinato, os oito cachorros de Machado foram encaminhados para um centro espírita, no bairro Palmares, onde permaneceram em condições de maus-tratos físicos e psicológicos. Posteriormente, os animais foram abandonados na rua, o que também despertou atenção dos parentes e amigos da vítima. O responsável pelo local foi indiciado pelo crime de maus-tratos a animais.

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De acordo com o relatório, Rodrigues, preso em 15 de junho, foi indiciado por oito crimes, sendo homicídio triplamente qualificado por motivo fútil; asfixia e por impossibilidade de defesa da vítima; ocultação de cadáver; estelionato e tentativa de estelionato; furto; invasão de dispositivo informático; maus-tratos a animais e falsa identidade. Já Braga, detido em 2 de junho, é indiciado por por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, asfixia e por impossibilidade de defesa da vítima; ocultação de cadáver e maus-tratos a animais.

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