STJ mantém prisão de policiais acusados pela morte de Genivaldo
Homem foi asfixiado com gás lacrimogêneo após ser trancado dentro do porta-malas de uma viatura da PRF
Paulo Sabbadin
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta 3ª feira (11.abr), manter a prisão de dois policiais rodoviários federais acusados pela morte de Genivaldo de Jesus Santos.
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Genivaldo foi asfixiado com gás lacrimogêneo após ser trancado dentro do porta-malas de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na cidade de Umbaúba, no sul do estado de Sergipe, em maio de 2022.
Para os ministros do STJ, a prisão preventiva se justifica porque os policiais agiram com força desproporcional e contrariamente às normas internas, além da vítima ter problemas mentais e não ter oferecido resistência à abordagem.
A Justiça Federal decidiu, no início do ano, que os policiais serão submetidos a júri popular.
O Ministério Público Federal de Sergipe (MPF-SE) pediu à Justiça Federal que a União pague uma indenização de R$ 128 milhões pela morte de Genivaldo de Jesus Santos.
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