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Justiça

Acusação de propina contra Moro fica no STF, decide Lewandowski

Advogado que trabalhou para a Odebrecht faz acusação contra o ex-juiz e Dallagnol

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O ministro Ricardo Lewandowski decidiu, nesta 2ª feira (10.abr), que deve permanecer no Supremo Tribunal Federal (STF) a investigação da suposta tentativa de extorsão do ex-juiz Sérgio Moro e do ex-procurador da República Deltan Dallagnol ao advogado Rodrigo Tacla Duran.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu que a apuração fique no STF, já que "alguns dos supostos atos podem ter sido praticados no exercício de cargos com foro especial por prerrogativa de função".

Em depoimento, Rodrigo Tacla Duran, que atuou para a construtora Odebrecht, entre 2011 e 2016, relatou ter sido abordado por pessoas ligadas a Moro, enquanto ele ainda era o juiz federal responsável pela Operação Lava Jato. Duran teria decisões favoráveis a seus clientes mediante pagamento de propina. 

"E, porque eu não aceitei, eu não aceitei ser extorquido, e falar o português claro - que ele gosta do linguajar de cadeia - de ser 'arregado', é que eu fui perseguido até hoje", relatou o advogado à Justiça.

No depoimento, Duran também afirmou ter sido perseguido pelo ex-coordenador da Operação Lava Jato e, agora, deputado federal, Deltan Dallagnol.

"O que estava acontecendo não era um processo normal. Era um bullying processual, onde me fizeram ser processado, pelo mesmo fato, em cinco países. Por uma simples questão de vingança, por eu não ter aceitado ser extorquido", argumentou Rodrigo Tacla Duran.

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