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Justiça

"Dia da infâmia", diz Rosa Weber sobre os ataques de 8 de janeiro

Presidente do STF lembrou dos 60 dias da invasão e lamentou sub-representação feminina no Congresso

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Rosa Weber
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Sessenta dias depois dos ataques golpistas às sedes dos três poderes, em Brasília, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber classificou nesta 4ª feira (8.mar) a data como "dia da infâmia". 

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"Hoje completamos sessenta dias do que costumamos chamar de dia da infâmia, o dia da invasão nesta Suprema Corte, junto com Palácio do Planalto, o Congresso Nacional, por vândalos que todavia não lograram o seu intento porque a nossa democracia restou inabalada e resta inabalável", disse a ministra.

Ela chamou atenção para a data "para que nunca mais se repita". O registro foi feito em dois momentos do dia. Pela manhã, onde Weber presidiu um evento em alusão ao Dia Internacional da Mulher, promovido pelo STF, e a tarde, na abertura da sessão de julgamentos do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Mulheres

Mais cedo, Rosa participou de cerimônia no Senado Federal para recebimento do "diploma Bertha Lutz" sobre o Dia Internacional da Mulher. No evento, ao lado de autoridades e do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Rosa falou da importância em dar efetividade à igualdade de gênero no mercado de trabalho e nos diversos setores da sociedade. Aproveitou para criticar a sub-representação feminina no parlamento.

"A igualdade continua a se fazer necessária, considerada a sub-representação feminina neste parlamento. Vale dizer, (há) igualdade formal na lei, e não igualdade substancial, ou seja, igualdade efetiva", afirmou na tribuna do Senado.

"Reafirmar o direito de igualdade às mulheres, de tratamento e espaços decisórios públicos, como forma de luta contra a discriminação de gênero, não se trata de projeto realizado, mas sim de projeto em permanente construção. Em sociedade marcada pelo machismo estrutural, edificaram-se as estruturas procedimentais e de tomada de decisão de modo a não considerar a mulher como ator político institucional relevante no projeto democrático constitucional" discursou a ministra do STF.

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