Grupo de advogados deixa defesa de Anderson Torres
Ex-ministro da Justiça é investigado por omissão e conveniência com atos de 8 de janeiro
Um grupo de 11 advogados que trabalhava na defesa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, deixou o caso na noite de 2ª feira (6.mar). Em pedido de renúncia enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), os advogados não explicam a decisão.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Segundo o documento, compõem o grupo Vera Silveira, Eustáquio Silveira, Alexandre Ribeiro, Anamaria Resende, Andressa Gomes, Diego Schmaltz, Demóstenes Torres, Fabio Mello, Pedro Teixeira, Ricardo Venâncio e Thiago Agelune. Rodrigo Roca, que liderava a equipe, por sua vez, segue representando o ex-ministro da Justiça.
Torres está preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão e conveniência com a invasão aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no dia 8 de janeiro. Na data, o ex-ministro ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do DF, do qual foi demitido pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) poucas horas após os atos.
+ Lula mantém Juscelino, e cobra mais apoio do União Brasil na base aliada
No início de março, Moraes negou o pedido de soltura apresentado pela defesa de Torres. Na decisão, o magistrado alegou que as apurações sobre os atos golpistas de 8 de janeiro continuam e que a ordem cautelar é necessária para preservar o inquérito.