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Justiça

Anestesista preso por estuprar paciente começa a ser julgado no Rio

Giovanni Quintella Bezerra foi preso em flagrante; Ele foi filmado abusando de uma mulher que passava por cesárea

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Homem de roupa verde clara sendo preso
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Começa nesta 2ª feira (12.dez) o julgamento do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, acusado de estuprar uma paciente durante uma cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. 

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O caso aconteceu em 10 de julho deste ano e foi registrado por enfermeiras da equipe de plantão, que já desconfiavam do médico e quantidade de sedativo que ele aplicava nas mulheres. Segundo a investigação da Polícia Civil, somente no período após o nascimento do bebê, quando o pai e as enfermeiras não estavam na sala, a paciente recebeu sedativos sete vezes.

Segundo a polícia, Giovanni chegou a esfregar as pálpebras da vítima para verificar se ela estava desacordada. A análise dos vídeos comprovou que ela ficou inconsciente e sem chances de defesa no momento em que sofreu o abuso, o que levou o médico a ser indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena varia de 8 a 15 anos de reclusão.

Na audiência de instrução desta 2ª feira serão ouvidos a mulher que estava na sala de parto e o marido dela. Em seguida, virão as oito testemunhas de acusação, entre elas a delegada Bárbara Lomba, que fez a prisão em flagrante do anestesista. Finalizado o testemunho, outras oito testemunhas, dessa vez de defesa, serão ouvidas. 

Giovanni Quintella Bezerra será o último a prestar depoimento, mas por videochamada. Ele está preso no Complexo Prisional de Bangu, onde foi transferido recentemente para uma cela coletiva. A previsão é que essa fase do julgamento seja concluída em 60 dias. 

O anestesista também é investigado por outros estupros. 

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