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Justiça

Bolsonarista acusado de matar tesoureiro do PT vai a júri popular

Jorge Guaranho é acusado de homicídio duplamente qualificado e teve pedido de liberdade negado

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Jorge Guaranh está preso desde 13 de agosto no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba | Reprodução/Twitter
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O policial penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) Jorge Guaranho, acusado de matar a tiros o tesoureiro do PT Marcelo Arruda, vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado. A decisão, proferida na 5ª feira (1º.dez), é do juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu.

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No documento, o magistrado também negou o pedido da defesa de Guaranho de revogar a prisão preventiva do policial durante o julgamento, alegando que a medida visa "garantir a ordem pública". Isso porque, para Germano, a série de disparos feita pelo bolsonarista indicam "audácia do agente e desconsideração com a vida de vítimas secundárias".

"A suposta natureza da motivação do ato imputado também agrega reprovabilidade incomum, pois indicaria personalidade conflituosa, beligerante e intolerante do réu ora pronunciado, o qual teria se encaminhado a local de congraçamento de pessoas que teriam opinião política ideológica diversa, com o aparente fim de antagonizar, confrontar", alegou o magistrado.

A decisão de Germano refere-se à denúncia do Ministério Público do Paraná, que acusou o réu de homicídio duplamente qualificado. Inicialmente, a defesa pediu que o policial não respondesse pelo crime, ato que foi negado pelo juiz. Segundo ele, as provas apresentadas justificam a acusação de motivo fútil, que representou perigo comum.

O caso

Marcelo Arruda morreu na madrugada do dia 10 de julho, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Na data, Arruda comemorava o aniversário de 50 anos, em uma festa que tinha o PT como tema, quando Jorge Guaranho invadiu o local. A discussão, por política, levou ao disparo de armas de fogo e ambos os apoiadores ficaram feridos.

Marcelo Arruda durante festa de aniversário | Reprodução

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Arruda, no entanto, foi encaminhado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. O policial penal, por sua vez, conseguiu se recuperar e foi preso quase um mês depois, em 13 de agosto. Atualmente, ele encontra-se no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

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