PGR diz ao STF que é contra transferência de Roberto Jefferson para hospital
Defesa do político havia feito pedido ao ministro Alexandre de Moraes
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação em que diz ser contra a imediata transferência do presidente de honra do PTB, Roberto Jefferson, do Presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Rio, para o Hospital Samaritano Barra, também na capital fluminense. O documento é assinado pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araujo.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
A PGR se manifestou porque a defesa do político pediu ao ministro Alexandre de Moraes, quem determinou sua prisão, a transferência imediata e urgente do preso para o Hospital Samaritano Barra.
A defesa alega que, após examinar Jefferson na prisão em 17 de novembro, o médico Antonio Talvane Torres de Oliveira apresentou hipótese de que o paciente estar com "colangite, perda ponderal importante, fungo em cavidade oral e orofaringe imunossupressão, edema de membros inferiores, anemia a esclarecer e recidive imunoral", e, dessa forma, pontuou que o político do PTB precisava urgentemente "ser internado em unidade hospitalar que permita fazer exames específicos". Jefferson foi atendido pelo médico porque apresentava diferentes sintomas, como queda de pressão e taquicardia.
Conforme Lindôra, entretanto, até o momento "não houve um posicionamento atual do sistema de saúde da Administração Penitenciária sobre o novo laudo médico particular e se há condições de o custodiado receber o atendimento médico adequado e realizar os exames necessários na unidade de saúde penitenciária". Dessa forma, ela não só negou a transferência imediata, mas também requereu, em caráter de urgência, que "seja determinada à Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro a elaboração imediata de laudo médico que aponte a capacidade ou não do hospital penitenciário tratar o paciente e realizar exames imprescindíveis diante do atual estado de saúde".
Veja o parecer na íntegra: