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Justiça

Randolfe pede que STF reconsidere investigar compra de imóveis de Bolsonaro

Senador alega que possível interferência na gestão de patrimônio público é de interesse comum

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Randolfe recorreu da decisão proferida pelo ministro André Mendonça, do STF| Agência Senado
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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) recorreu da decisão proferida pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), e pediu que a Corte reconsidere investigar a compra de imóveis pela família do presidente Jair Bolsonaro (PL). No documento, Randolfe alega que o caso não se trata de uma condenação, mas da abertura de apuração sobre os fatos relatados na imprensa.

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"É, assim, urgente que se investiguem os fatos, Excelência, não sendo possível nenhuma blindagem em qualquer instituição que se diga minimamente republicana", escreveu o ministro. Ele pediu ainda a implementação de medidas cautelares contra os investigados, como o bloqueio de contas a fim e a busca e apreensão dos telefones celulares e computadores utilizados no processo de compra.

O senador alegou ainda que, caso Mendonça reconsidere, o agravo interno - recurso que visa impugnar decisões monocráticas - seja submetido à deliberação do Plenário da Corte para que o colegiado manifeste, em ambiente virtual, a posição sobre o recurso. "Afinal, se o Presidente da República interfere na gestão de patrimônio público, é direito de todos os brasileiros conhecer os fatos", afirmou.

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O pedido de Randolfe é baseado em uma reportagem publicada na UOL, que alega que diversos imóveis teriam sido adquiridos em dinheiro vivo pela família de Bolsonaro nos últimos 30 anos. O presidente, no entanto, nega as acusações diz que houve uma confusão entre os termos "moeda corrente" e "dinheiro vivo".

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