Investigação conclui que PMs envolvidos na morte de Heloysa Gabrielle mentiram
Cabo da Polícia Militar apontado como autor dos disparos é denunciado pelo MP
Leonardo Rinaldi
Quase cinco meses após a morte da menina da Heloysa Gabrielle, que tinha seis anos, a investigação da Polícia Civil de Pernambuco, aponta que os policias militares envolvidos no caso mentiram.
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O crime aconteceu em 30 de março deste ano, na praia de Porto de Galinhas, litoral sul de Pernambuco. Heloysa foi morta com um tiro no peito no momento em que ocorria uma perseguição policial. Os agentes alegaram troca de tiros, mas a informação foi negada por testemunhas.
Os policiais afirmaram ter encontrado um revólver calibre .22 com três munições usadas e três intactas, e atribuíram a arma ao suspeito que estava sendo perseguido. Entretanto, o suspeito se apresentou a Delegacia e afirmou nunca ter usado a arma, além disso, a perícia apontou que arma do crime deveria ser uma calibre .40, a mesma usada pelo policial indiciado.
PM Afastado
O Ministério Público encaminhou uma denúncia para a Justiça Pernambucana contra o cabo Diego Felipe, apontado como responsável pelo disparo. Ele foi indiciado por homicídio qualificado e por erro de execução.
Apesar de responder o processo em liberdade, foi solicitado que o cabo do Batalhão de Operações Especiais (Bope) seja afastado das atividades.
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