Justiça libera retorno de saltos de paraquedistas em Boituva (SP)
Presidente do Centro Nacional de Paraquedismo comemorou decisão
Acatando pedido feito por empresas do Centro Nacional de Paraquedismo (CNP), de Boituva (SP), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) derrubou nesta 4ª feira (3.ago) liminar que proibia as escolas de lançamento de paraquedistas e os voos em áreas urbanas da cidade. O relator do pedido foi o desembargador Alex Zilenovski.
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O presidente do CNP, Marcelo Costa, comemorou a decisão: "Tenho 30 anos de atividades no município. Estamos felizes por todos que dependem no Centro Nacional de Paraquedismo. Eu sei o quanto é importante para eles o trabalho. São aproximadamente 800 pessoas que vivem diretamente das atividades do CNP, entre instrutores, dobradores, atendentes, secretárias, enfim, todos os profissionais que ali desenvolvem suas funções".
A economia de Boituva, no interior de São Paulo, vinha sofrendo com a suspensão de voos de paraquedismo. Hotéis e restaurantes registraram queda de até 30% no movimento. A cidade é conhecida como a capital nacional do paraquedismo e um dos destinos mais populares do turismo de aventura. São cerca de 15 mil saltos por dia. Em 2022, a cidade registrou quatro acidentes com mortes. O último foi na semana retrasada, quando um aluno de uma escola de paraquedismo caiu sobre uma casa que fica em um bairro próximo de onde decolam os aviões.
Após o acidente, então, a Justiça determinou a proibição, que agora foi derrubada. Na 4ª feira, o prefeito de Boituva, Edson Marcusso (Cidadania) anunciou, ao lado de representantes do paraquedismo, que seria protocolado na Justiça local um Termo de Compromisso, no qual constariam várias ações a serem adotadas para melhorar a segurança da prática e dos moradores da cidade.
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