Justiça determina que mulher estuprada no parto passe com psicólogo
Peritos deverão desenvolver um laudo sobre o estado de saúde mental da paciente
A paciente que foi estuprada pelo médico anestesista Giovanni Quintella, no último dia 10, irá receber atendimento psicológico. A decisão é do juiz Luís Gustavo Vasques, da 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, que determinou que as consultas sejam conduzidas pela equipe técnica do Juizado Especial de Violência contra a Mulher.
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Segundo o magistrado, os períodos também deverão desenvolver um laudo sobre o estado de saúde mental da paciente para a Justiça. Isso porque, na última semana, a delegada Bárbara Lomba, que comanda o caso, afirmou que a mulher ficou "muito indignada, revoltada e abalada" após descobrir sobre o abuso.
O caso foi denunciado por profissionais do Hospital da Mulher Heloneida Studart, que já desconfiavam da atuação de Quintella. Um aparelho celular foi escondido dentro de um armário com porta de vidro para flagrar o crime. Ele foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro e vai responder como réu pelo crime de estupro de vulnerável.
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Na 3ª feira (19.jul), a Polícia Civil concluiu o inquérito que apurava o caso. As autoridades conversaram com pacientes, familiares de pacientes e funcionários do hospital onde o anestesista trabalhava. As imagens gravadas pelas trabalhadoras locais foram consideradas a parte mais importante da investigação.