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Justiça

Justiça do RJ determina que escolas de samba escoltem carros alegóricos

Decisão veio após criança sofrer acidente na área de dispersão

Imagem da noticia Justiça do RJ determina que escolas de samba escoltem carros alegóricos
Todos os carros alegóricos deverão ser escoltados até os barracões | Wikimedia Commons
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A justiça do Rio de Janeiro acolheu o pedido do Ministério Público estadual e determinou, na 5ª feira (21.abr), que todas as escolas de samba do Grupo de Acesso, Especial e Mirins escoltem os carros alegóricos para evitar o acesso de crianças e adolescentes nos veículos. A decisão foi anunciada pelo juiz Sandro Pitthan Espíndola, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, e tem como objetivo garantir a segurança do público no evento.

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De acordo com a ordem, a Polícia Militar também deve disponibilizar viaturas nas ruas Frei Caneca com Senhor do Matosinhos, Aníbal Benévolo, Laura de Araújo, Visconde de Pirassununga e Correia Vasques. A medida também engloba a Guarda Municipal do Rio, que deve posicionar ao menos dois agentes para circulação a pé, em cada um dos setores indicados.   

Além disso, os trabalhadores do Conselho Tutelar do Centro e da Secretaria Municipal de Assistência Social que estiverem de plantão no Carnaval terão que abordar os familiares das crianças e adolescentes que se encontrem no entorno do Sambódromo, orientando-os sobre os riscos no local de dispersão. Os agentes também estão autorizados a aplicar a medida de proteção devida aos jovens menores de 18 anos que estejam no local sem um responsável legal.

As novas medidas de segurança acontecem um dia após uma menina de 11 anos ficar gravemente ferida em um acidente envolvendo um dos carros alegóricos da Escola de Samba Em Cima da Hora, na área de dispersão. Apesar de estar acompanhada, a criança conseguiu subir no veículo e teve as duas pernas prensadas em um poste da rua Frei Caneca. 

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A menina, identificada como Raquel Antunes da Silva, foi socorrida no posto médico do Sambódromo e, em seguida, encaminhada para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, onde passou por uma cirurgia e teve uma das pernas amputadas. De acordo com as últimas informações, o quadro de Raquel é considerado gravíssimo, porém estável.

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