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Justiça

MPRJ pede que militar que matou vizinho negro vá a júri popular

Juíza responsável já acatou primeiro pedido do órgão para que o crime fosse considerado doloso

Imagem da noticia MPRJ pede que militar que matou vizinho negro vá a júri popular
vizinho caminhando em direção ao condomínio mexendo na mochila antes de ser baleado
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) pediu ao juízo da 5ª Vara Criminal de São Gonçalo, responsável pelo caso de homicídio do trabalhador negro, morto por um sargento, para que o processo vá a júri popular e seja conduzido pela 4ª Vara Criminal. 

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Durval Teófilo Filho, de 38 anos, foi morto a tiros por seu vizinho, o sargento da Marinha, Aurélio Alves Bezerra, de 41 anos, na última 4ª feira (2.fev), em São Gonçalo (RJ). Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima foi baleada. 

Nas imagens, o trabalhador caminhava, em direção ao condomínio onde morava, procurando a chave de casa dentro da mochila. O militar, que estava dentro de um carro na frente do local, atirou três vezes contra Durval. Segundo o atirador, Durval se aproximava rapidamente de seu veículo, acreditando se tratar de um assaltante sacando uma arma. Após os disparos, Aurélio prestou socorro e levou a vítima a um hospital, porém, não resistiu aos ferimentos. 

Na última 6ª feira (4.fev), a juíza responsável pelo caso, Ariadne Villela Lopes, acatou um pedido do MPRJ para mudar a acusação feita pela Polícia Civil de homicídio culposo - quando não há intenção de matar -, para homicídio doloso, quando existe a intenção. 

Já a nova solicitação ainda será avaliada pela juíza. Em caso de júri popular - Tribunal do Júri - o caso é decidido por cidadãos. Apenas crimes dolosos contra a vida podem ser julgados dessa forma. 

*com informações da Agência Brasil

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