"Vai chover no molhado", diz Marco Aurélio sobre ser convocado para CPI
Declaração foi dada ao SBT News em resposta ao plano de trabalho de Eduardo Girão que prevê oitiva do decano
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O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), reagiu nesta 5ª feira (22.abr) à intenção do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) de convocá-lo para prestar esclarecimentos na CPI da Covid. O decano do Supremo disse que a intenção do parlamentar vai "chover no molhado".
"Ministro do Supremo, em atividade ou não, não comparece a Comissão Parlamentar de Inquérito. Evidentemente não cabe a convocação, nem mesmo o convite. Ou seja, ele pode ter essa intenção, mas vai chover no molhado", afirmou o ministro ao SBT News.
A resposta do Marco Aurélio é sobre um dos pontos do plano de trabalho do parlamentar apresentado pelo senador Eduardo Girão, um dos candidatos à presidência da Comissão. Segundo o senador, "entre as autoridades que devem ser escutadas, está o ministro do STF Marco Aurélio Mello, que decidiu passar mais autonomia aos governos estaduais, em relação aos decretos de isolamento social, tirando esse poder da alçada do governo federal. Na ocasião, deve ser questionado o que motivou a decisão e quais foram as consequências no combate à pandemia".
A eleição para o comando da CPI da Covid está agendada para 27 de abril. Um acordo entre os integrantes prevê que o senador Omar Aziz (PSD-AM) deve ser eleito o presidente; Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o vice-presidente; e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), o escolhido para a relatoria da Comissão. Tanto o plano de trabalho como as eventuais autoridades convocadas deverão passar por aprovação dos senadores titulares da CPI.
"Ministro do Supremo, em atividade ou não, não comparece a Comissão Parlamentar de Inquérito. Evidentemente não cabe a convocação, nem mesmo o convite. Ou seja, ele pode ter essa intenção, mas vai chover no molhado", afirmou o ministro ao SBT News.
A resposta do Marco Aurélio é sobre um dos pontos do plano de trabalho do parlamentar apresentado pelo senador Eduardo Girão, um dos candidatos à presidência da Comissão. Segundo o senador, "entre as autoridades que devem ser escutadas, está o ministro do STF Marco Aurélio Mello, que decidiu passar mais autonomia aos governos estaduais, em relação aos decretos de isolamento social, tirando esse poder da alçada do governo federal. Na ocasião, deve ser questionado o que motivou a decisão e quais foram as consequências no combate à pandemia".
A eleição para o comando da CPI da Covid está agendada para 27 de abril. Um acordo entre os integrantes prevê que o senador Omar Aziz (PSD-AM) deve ser eleito o presidente; Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o vice-presidente; e o senador Renan Calheiros (MDB-AL), o escolhido para a relatoria da Comissão. Tanto o plano de trabalho como as eventuais autoridades convocadas deverão passar por aprovação dos senadores titulares da CPI.
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