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Justiça

Polícia Federal investiga fraudes do auxílio emergencial no interior de SP

Duas operações simultâneas mostram prejuízos de R$ 570 mil e pelo menos 400 famílias prejudicadas

Imagem da noticia Polícia Federal investiga fraudes do auxílio emergencial no interior de SP
Os envolvidos respondem por furto mediante fraude, estelionato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa | Divulgação
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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta 6ª feira (16.abr) duas operações para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudar contas de beneficiários do auxílio emergencial, no interior do Estado de São Paulo.

Em Campinas, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária, expedidos pela 9ª Vara Federal em Campinas. Segundo apurado pela PF, a organização criminosa envolve ao menos oito pessoas e utiliza programas tecnológicos para invadir a conta dos beneficiários. Os criminosos transferiam o dinheiro do auxílio para as próprias contas por meio do pagamento de boletos ou por transações eletrônicas.

Durante as investigações, o furto de mais de R$ 135 mil foi comprovado, o que indica pelo menos 225 famílias lesadas, que ficaram sem o benefício.

Em Sorocaba, os agentes cumpriram oito mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pela 1º Vara Federal em Sorocaba, contra o responsável por fraudar 170 auxílios emergenciais durante a primeira rodada do programa em 2020. O prejuízo confirmado foi de R$ 435 mil. 

Os envolvidos, que estão entre os maiores fraudadores já detectados do Auxílio Emergencial, respondem pelos crimes de furto mediante fraude, estelionato, falsidade ideológica e formação de organização criminosa, cujas penas somadas podem chegar a quase 30 anos de prisão.


Investigação


As operações simultâneas Lotter (Campinas) e Botter (Sorocaba) são resultado do trabalho da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), que reúne a Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU). 

O objetivo das buscas é recolher documentos, equipamentos e dispositivos eletrônicos utilizados pela associação criminosa para compor o quadro de provas dos crimes. Além disso, as informações também ajudarão no impedimento de uma nova rodada de furtos a partir do pagamento de novas parcelas do benefício.

Também são executados sequestros e bloqueios de contas para garantir a recomposição dos danos causados.
 
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